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Grécia diz que devolução de mármores de Elgin não tem relação com debates do Brexit

19 fev 2020 - 15h22
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A Grécia se distanciou nesta quarta-feira das insinuações de que planeja arrastar uma disputa de décadas sobre a devolução dos mármores do Partenon para as negociações sobre a desfiliação britânica da União Europeia.

Mármores do Partenon são expostos em museu em Londres
16/10/2014 REUTERS/Dylan Martinez
Mármores do Partenon são expostos em museu em Londres 16/10/2014 REUTERS/Dylan Martinez
Foto: Reuters

O porta-voz do governo, Stelios Petsas, disse que Atenas manterá sua campanha pelo retorno dos tesouros de 2.500 anos e que estudará quais ferramentas podem ajudar sua causa.

"O pedido da Grécia pela devolução dos mármores do Partenon continua forte e não está ligada a um acordo do Brexit", disse Petsas ao ser indagado se a questão poderia ser um obstáculo nas conversas com o Reino Unido a respeito de seu relacionamento futuro com o bloco.

"Continuaremos a pedir sua devolução, e se isso for uma ferramenta que podemos usar, nós estudaremos no devido momento."

Desde sua independência, em 1832, a Grécia vem pedindo reiteradamente a volta das esculturas --conhecidas no Reino Unido como mármores de Elgin-- que o diplomata britânico Lorde Elgin retirou do templo do Partenon, em Atenas, no início do século 19, quando a Grécia integrava o Império Otomano.

O Museu Britânico de Londres se recusou a devolver as esculturas, dizendo que elas foram adquiridas por Elgin graças a um contrato legal com o Império Otomano e que "são parte da herança compartilhada por todos".

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