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Wagner Moura estaria com receio de voltar ao Brasil

'Pela primeira vez na vida, senti que poderia estar em perigo', disse ator, que participa do Festival de Cinema de Sydney

8 jun 2019 - 16h13
(atualizado em 9/6/2019 às 14h50)
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Wagner Moura está no Festival de Cinema de Sydney, na Austrália. Lá, o ator concedeu entrevista ao The Daily Telegraph e disse que está com receio de voltar para o Brasil.

"Pela primeira vez na vida, senti que poderia estar em perigo", declarou. O ator insistiu que não deixará suas preocupações de segurança impedí-lo de voltar, mas que isso pode mudar se "as coisas aumentarem ainda mais".

O diretor e roteirista Wagner Moura e os atores Bella Camero, Seu Jorge e Bruno Gagliasso chegam para a exibição do filme "Marighella" no 69º Festival Internacional de Cinema de Berlinale, em Berlim, Alemanha
O diretor e roteirista Wagner Moura e os atores Bella Camero, Seu Jorge e Bruno Gagliasso chegam para a exibição do filme "Marighella" no 69º Festival Internacional de Cinema de Berlinale, em Berlim, Alemanha
Foto: Hannibal Hanschke / Reuters

Wagner Moura dirigiu o filme Marighella, que conta a história do guerrilheiro que lutou contra a ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985. "Eu estava preparado para o filme polarizar as pessoas e para as críticas, mas não estava preparado para nossos distribuidores não terem coragem de lançar o filme", afirmou ao The Daily Telegraph.

No site oficial do Festival de Cinema de Sydney, existe uma descrição do filme. "Após sua estreia na Berlinale, Marighella foi duramente criticado no Brasil - inclusive pelo presidente Jair Bolsonaro - apesar do filme não ter sido lançado lá. Este emocionante thriller é uma celebração de Carlos Marighella, interpretado pelo músico e ator Jorge (Seu Jorge). No Brasil dos anos 1960, governado por uma violenta ditadura militar, Marighella lidera um pequeno grupo de guerrilheiros em uma luta armada contra o regime. Com sequências de ação estimulantes, esse empolgante filme histórico tem poderosa ressonância no presente, no Brasil e além", diz a nota.

Estadão
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