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E3 2019: Nintendo traz Pokémon para 2019 e promete sequência de Zelda: Breath of the Wild

Em apresentação realizada na internet, japonesa mostrou lineup tímido de jogos, muito calcada em relançamentos e jogos com apelo para o mercado asiático

11 jun 2019 - 16h19
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A Nintendo terá trabalho se quiser manter as vendas em alta do Nintendo Switch no próximo ano -- pelo menos do que depender dos jogos que anunciou nesta terça-feira, 11, em uma conferência realizada pela internet como parte da E3, maior feira de games do mundo que acontece esta semana em Los Angeles. Ao longo de 45 minutos, a japonesa mostrou poucos jogos com apelo para o grande público -- caso dos novos títulos de Pokémon -- e focou em relançamentos, games de nicho e promessas para o futuro.

A impressão é de que a empresa do Mario está apostando na força da marca Pokémon para manter as vendas altas e atrair mais jogadores para o Switch -- previstos para novembro, Pokémon Sword e Pokémon Shield trarão novas criaturas e mapas para a franquia. No ano passado, vale lembrar, novos títulos da série venderam mais de 10 milhões de unidades, o que impressionou o mercado. Mas dificilmente será suficiente por agora, em uma linha de lançamentos até o final do ano que inclui ainda Luigi's Mansion 3, Super Mario Maker 2, Mario e Sonic nos Jogos Olímpicos de Tóquio - 2020 e um remake de The Legend of Zelda: Link's Awakening, previsto para setembro.

O maior destaque da apresentação, por sinal, ficou mesmo com a franquia de RPG e aventura protagonizada pelo herói Link: no final, no estilo "one more thing" consagrado pela Apple, a Nintendo anunciou que já está trabalhando em uma sequência de The Breath of the Wild, último jogo da franquia -- e um marco recente na história dos games por seu universo amplo e jogabilidade muito bem trabalhada. (Lembre o que o Estado escreveu sobre o jogo em 2017, quando ele chegou ao mercado).

O vídeo pouco mostrou, mas deixou muito mistério no ar -- o game ainda não tem data de lançamento. Ainda no universo Zelda, outra novidade é Cadence of Hyrule, jogo com carinha "indie" e ambientado no mundo da franquia, previsto para chegar às lojas na quinta-feira, 13.

Relançamentos e jogos 'japoneses' povoam apresentação

Lançado em 2017 no mercado global e ainda sem venda oficial no Brasil, o Nintendo Switch tem recebido, junto a novos jogos, uma série de relançamentos de títulos que já estão nos rivais PlayStation 4 e Xbox One.

Em 2019, não será diferente: a Nintendo anunciou que games como The Witcher III, Alien: Isolation, Resident Evil 5, Resident Evil 6 e Super Lucky's Tale chegarão ao seu console. Além disso, franquias clássicas como Contra e Final Fantasy terão jogos dos anos 1980 e 1990 em versões para o videogame, um misto de portátil e console de mesa.

Outro ponto foi a chegada de personagens de Dragon Quest XI e Banjo Kazooie a Super Smash Bros Ultimate, jogo de luta que reúne os principais personagens da Nintendo e de outras marcas -- como os lutadores de Street Fighter, Sonic e Pac-Man.

Houve ainda espaço para o adiamento de um novo jogo da franquia Animal Crossing -- inicialmente previsto para este ano, Animal Crossing: New Horizons será lançado apenas em março do ano que vem. E também para a apresentação, sem lá muito carisma, do novo presidente da Nintendo of America, Doug Bowser, que tem o mesmo sobrenome do vilão dos jogos do encanador bigodudo Mario. Para os fãs da empresa, bateu saudade de Reggie Fils-Aime, entusiasmado executivo que deixou o posto de presidente da filial americana este ano.

O restante da apresentação foi povoado por jogos mais voltados ao mercado asiático -- em especial, do gênero de RPG (role playing game), como Fire Emblem, Trials of Mana e uma versão de Dragon Quest XI para o videogame da Nintendo. Cerca de vinte minutos foram dedicados a esses jogos, que agradam apenas a um nicho específico de jogadores no Ocidente.

Estadão
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