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BGS 2018: Nintendo vai vender cartões pré-pagos com jogos no Brasil

Empresa volta a se aproximar do mercado brasileiro, mas ainda não tem data para vender o Switch por aqui; sistema de venda será parceria com as Lojas Americanas

12 out 2018 - 18h23
(atualizado em 14/10/2018 às 01h12)
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A Nintendo está dando mais um passo para se aproximar do mercado brasileiro: a partir da semana que vem, a empresa vai começar a vender cartões pré-pagos com códigos para download de seus principais jogos no Brasil. Segundo Bill van Zyll, diretor de marketing da empresa para a América Latina, é mais uma forma da companhia trazer produtos aos fãs brasileiros -- a vantagem dos cartões pré-pagos é que eles podem ser adquiridos com cartão de débito ou dinheiro, algo que não estava disponível até o momento para os donos de um Nintendo Switch.

"Estamos aumentando a forma de acesso", diz o executivo. Em junho, vale lembrar, a Nintendo lançou no País a Loja Nintendo, site que vende códigos de download dos jogos do Nintendo Switch por aqui, mas apenas via cartão de crédito. O anúncio foi feito durante a Brasil Game Show, feira de games que acontece até domingo, 14, em São Paulo. No evento, também é possível adquirir os cartões nas Lojas Americanas, que terá exclusividade sobre a venda dos cartões pré-pagos.

É ainda a primeira vez que a Nintendo participa da Brasil Game Show desde 2012 -- nesta edição, a companhia japonesa patrocina a área de cosplays da feira, além de ter intermediado a vinda de Charles Martinet, dublador do encanador Mario, ao País.

Ainda é cedo, no entanto, para considerar que a Nintendo está completamente de volta: durante a entrevista ao Estado, van Zyll disse que a empresa não tem previsão de vender o Switch por aqui. "É um produto físico, teríamos de importá-lo e isso envolve questões como câmbio e impostos de importação. Não seria um preço interessante no momento", declarou o executivo. "Estamos trazendo os jogos agora porque sabemos que muitos brasileiros compram seus Switches no exterior e os trazem na mala."

Van Zyll, no entanto, não considerou o fato de que boa parte dos Switches existentes no País chega por aqui via contrabando (mercado cinza). Questionado sobre o assunto, ele reiterou que "não é a forma ideal" e que a empresa prefere só trazer o Switch ao Brasil quando ele for "acessível aos brasileiros" -- e não quando apenas poucos possam pagar pelo console.

Além disso, o executivo ressaltou o lançamento do Nintendo Switch Online, serviço de games pela internet da empresa, por aqui -- desde setembro, é possível assinar o programa, que dá suporte a partidas pela internet e acesso a uma biblioteca de jogos do Nintendo Entertainment System (NES ou Nintendinho, como é conhecido por aqui).

A assinatura mensal sai por cerca de R$ 20; já a anual, por R$ 75. Também é possível adquirir a assinatura do Nintendo Switch Online pelos cartões pré-pagos -- algo que Sony e Microsoft, com PlayStation Plus e Xbox Live Gold, respectivamente, já praticam no País há anos.

Estadão
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