"Para entender o que é ser uma mulher livre, eu precisei investigar o que é a prisão": Marjorie Estiano fala sobre machismo e a história de Ângela Diniz em nova série (Exclusivo do Festival do Rio)
A atriz protagoniza o show da HBO Max, Ângela Diniz: Assassinada e Condenada. A estreia está marcada para o dia 13 de novembro.
Em novembro, estreia na HBO Max, Ângela Diniz: Assassinada e Condenada, uma série que dramatiza um dos crimes mais emblemáticos já ocorridos no Brasil. A produção mergulha na vida da socialite, Ângela Diniz, e nos acontecimentos que levaram ao seu assassinato pelo então namorado, Doca Street - um caso que chocou o país e gerou grande comoção pública.
Criado por Andrucha Waddington e com Marjorie Estiano na pele da personagem-título, o show expõe não apenas a brutalidade do crime, mas também o tratamento machista dado à tragédia na época. Após um julgamento controverso, o réu foi inocentado através da tese de "legítima defesa" - movimento que deu início a um marco na luta feminista brasileira.
MARJORIE ESTIANO É ÂNGELA DINIZ
Durante uma entrevista recente realizada no tapete vermelho do Festival do Rio 2025, Marjorie Estiano conversou com a equipe do AdoroCinema sobre a série, mostrando estar bastante satisfeita em poder representar uma personagem tão emblemática. Segundo ela, a produção tem uma importância vital no combate à violência contra a mulher, colocando com as seguintes palavras:
"Infelizmente, a série é importante em função da necessidade de se falar ainda sobre o machismo. Há uma relação direta com a violência ainda vigente. Enquanto tiver mulheres sendo assassinadas, a gente precisa falar de Ângelas. A gente vê Ângelas o tempo inteiro na televisão, no jornalismo… Então, trazer uma história da década de 1970 e espelhar hoje, em 2025, consi…
Artigo original publicado em AdoroCinema
Festival do Rio 2025: Pequenas Criaturas e Ato Noturno são os grandes vencedores