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'Vingadores': um resumo da saga para a estreia de 'Ultimato'

Os filmes fundamentais para entender o que vai acontecer no próximo dia 25 de abril segundo o diretor Anthony Russo

17 abr 2019 - 13h59
(atualizado às 14h23)
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Enquanto muitos fãs especulam sobre o que vai acontecer em Vingadores: Ultimato, a grande estreia da próxima quinta-feira, 25 de abril, outros fazem listas de quais filmes do Universo Marvel é preciso assistir antes dessa data.

Ninguém melhor do que o próprio diretor, Anthony Russo (co-diretor, junto com Joseph, seu irmão), para dar as dicas. Em entrevista ao portal Fandango, Anthony listou os filmes que diz achar necessário para entender Ultimato: Os Vingadores (2012), Capitão América: Soldado Invernal? (2014), Os Vingadores: A Era de Ultron (2015), Capitão América: Guerra Civil (2016) e Os Vingadores: Guerra Infinita (2018) — veja os resumos abaixo.

'Vingadores: Ultimato' estreia em 25 de abril.
'Vingadores: Ultimato' estreia em 25 de abril.
Foto: Reprodução/Marvel / Estadão Conteúdo

"Nós trabalhamos duro para fazer com que a história (de Vingadores: Ultimato) funcione mesmo para pessoas que nunca viram nada, porque consideramos isso importante", afirmou Russo. "Dito isso, claro que há uma história interconectada sendo contada. Diria que Guerra Civil e Guerra Infinita são as duas grandes portas de entrada para esse filme, porque Guerra Civil criou a situação em que os Vingadores foram divididos."

Confira um resumo dos filmes da Marvel para entender Vingadores: Ultimato, segundo o diretor Anthony Russo

Os Vingadores (2012)

No Universo Marvel, os Vingadores são a primeira equipe convocada pelo governo dos EUA, através da agência S.H.I.E.L.D., quando confrontado com desafios cósmicos. Neste filme, os heróis enfrentam o Exército de Loki, irmão de Thor, e o homem do martelo vive um conflito entre seu código de ética e a fidelidade familiar. Capitão América é o 'caxias' do grupo, ainda tentando se reintegrar ao mundo, após hibernar por décadas. O Homem de Ferro é, ao mesmo tempo, cínico e blasé — mas, na hora H, dá liga ao grupo (e resolve a parada). Cada vingador é um solitário, ou pelo menos um individualista — o incrível Hulk talvez seja mais —, e o grande desafio é justamente fazer com que se integrem como grupo.

Capitão América: Soldado Invernal (2014)

Criado em 1941 por Joe Simon e Jack Kirby, o Capitão América — supersoldado que é o alter ego do patriota Steve Rogers — demorou 70 anos para chegar ao cinema numa adaptação à altura do mito. Entram aqui os Russo. Os irmãos Anthony e Joe vinham da produção independente e de séries de TV. Tiveram todo apoio do produtor —e presidente da Marvel — Kevin Feige, que adorou a visão que os garotos tinham do material. O Cap, interpretado por Chris Evans, continua sendo o herói, Scarlet Johansson é ótima como a Black Widow, mas quem rouba a cena é o vilão, o Soldado Invernal, notável criação de Sebastian Stan.

Há um mistério cercando sua identidade que só se decifra quando tira a máscara. Os Russo basearam-se nos thrillers de paranoia dos anos 1970, como Três Dias do Condor e A Trama. Ao tema da quebra de confiança superpõe-se o da amizade — traída e recuperada.

Os Vingadores: A Era de Ultron (2015)

O segundo filme é ainda melhor que o primeiro. Tudo é superlativo em Era de Ultron. A obra também decola em plena batalha — os vingadores, todos os super-heróis da galáxia Marvel, atacam a fortaleza em que o vilão Van Strucker realiza experimentos e descobrem sua... vulnerabilidade. Que mundo é esse em que até os super-heróis estão ficando frágeis? O enredo acompanha a tentativa de Tony Stark de desenvolver um programa para manutenção da paz. Quando as coisas dão errado, os super-heróis — Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk, Gavião Arqueiro e Viúva Negra — precisam parar os planos destrutivos do vilão Ultron.

Bruce Banner, cujo alter ego é o poderoso Hulk, atrapalha-se todo com a viúva negra Natacha e não consegue dar conta dos sentimentos que sente por ela (e são recíprocos). Banner e Tony Stark, o Homem de Ferro, brigam e se agridem, um desconfiando do outro, e o mesmo ocorre entre Stark/Homem de Ferro e Steve Rogers/Capitão América (conflitos que seguem sua linha até Vingadores: Ultimato). Todos esses super-homens e supermulheres se revelam presas fáceis para os gêmeos Maximoff e, no limite, é a consciência de Pietro e Wanda — ele chegará ao limite do sacrifício —, que vai permitir que todos se unam contra o maléfico Ultron. Só quando todos superarem suas diferenças e pegarem juntos — a união faz a força —, os vingadores vão 'triunfar'.

Capitão América: Guerra Civil (2016)

Em Guerra Civil, o objetivo era virar de ponta-cabeça a psicologia dos personagens da Marvel. E eles conseguem fazer isso injetando (muita) política na trama. Capitão América (Chris Evans) entra em conflito com o Homem de Ferro de Robert Downey Jr. quando o grupo formado pelos dois, mais Viúva Negra (Scarlett Johansson), Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), Falcão (Anthony Mackie), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), além de Bruce Banner/Hulk (Mark Ruffalo) e Thor (Chris Hemsworth), são acusados de agir sem medir consequências, provocando milhares de mortes na tentativa de salvar o mundo. Stark acredita que os Vingadores devem ser supervisionados por alguma autoridade, enquanto Cap acha impossível eles não se tornarem marionetes em outras mãos. No filme, os Vingadores aterrorizam alguns. Muitos são vítimas dos danos colaterais de suas ações.

Os Vingadores: Guerra Infinita (2018)

Chama-se Vingadores: Guerra Infinita, mas poderia muito bem ser Thanos: Guerra Infinita. Os dez anos de Universo Cinematográfico da Marvel prepararam para a chegada do titã espacial e para, em doses homeopáticas, explicar o que são as joias do infinito, as pedras que capturam a essência da existência (poder, tempo, mente, espaço, realidade e alma) e a importância delas que, se juntas, podem detonar a galáxia inteira. É como se os 19 filmes lançados pelo estúdio até ali, histórias individuais desses heróis, fosse um grande e intenso prólogo. A história, toda, de fato, gira em torno desse sujeito, interpretado por Josh Brolin e sua obsessão por dizimar metade dos seres vivos de todos os planetas, com a reunião das tais joias. Por sua vez, o filme também é um prefácio para Vingadores: Ultimato.

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Estadão
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