"O filme é uma carta de amor pelo Brasil", diz Petra Costa

Diretora de 'Democracia em Vertigem' falou que tem esperança na cura do Brasil ao passar pelo tapete vermelho do Oscar

9 fev 2020 - 21h19

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A diretora Petra Costa já chegou no Teatro Dolby, em Los Angeles, para a 92ª edição do Oscar 2020. Em entrevista para a TNT, Petra falou um pouco sobre o filme Democracia em Vertigem, documentário que representa o Brasil na categoria Melhor Documentário em Longa Metragem do Oscar.

Shane Boris, Joanna Natasegara, Petra Costa e Tiago Pavan, indicados ao Oscar de melhor documentário, durante recepção na Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Beverly Hills, Califórnia, EUA
04/02/2020
REUTERS/Mario Anzuoni

O americano Shane Boris, a produtora britância Joanna Natasegara, a diretora Petra Costa o produtor Tiago Pavan, indicados ao Oscar de documentário Foto: VALERIE MACON / AFP

lls, California, U.S., February 4, 2020. REUTERS/Mario Anzuoni — Shane Boris, Joanna Natasegara, Petra Costa e Tiago Pavan, indicados ao Oscar de melhor documentário, durante recepção na Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Beverly Hills, Califórnia, EUA 04/02/2020 REUTERS/Mario Anzuoni O americano Shane Boris, a produtora britância Joanna Natasegara, a diretora Petra Costa o produtor Tiago Pavan, indicados ao Oscar de documentário Foto: VALERIE MACON / AFP lls, California, U.S., February 4, 2020. REUTERS/Mario Anzuoni
Foto: Reuters

"O filme é uma carta de amor pelo Brasil. Foi muito triste eu perceber desde aquela primeira manifestação o que ia acontecer. Perceber a semente do fascismo. Eu acredito que isso não é da alma brasileira. A gente é um povo que consegue lidar com as diferenças. Eu espero que a gente consiga se curar disso".

Para a diretora, a cura do Brasil depende "do voto de cada um", "eu não aguento mais escutar o povo falando que político é tudo igual", completou.