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Depois das novelas, Polliana Aleixo encontra espaço no cinema e no streaming

Atriz está no elenco da comédia 'A Sogra Perfeita' e das séries 'El Presidente' e 'The Journey'

26 nov 2021 - 15h10
(atualizado em 29/11/2021 às 22h35)
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Após trabalhar em novelas como A Vida da Gente e Cheias de Charme, a atriz Polliana Aleixo encontrou um novo caminho nos cinemas e streaming. Aos 25 anos, a carioca está no elenco da comédia A Sogra Perfeita, estreia desta quinta, 25, e, também, trabalha em duas novas séries internacionais, sendo uma delas para o Amazon Prime Video.

Parece ser, assim, uma nova Polliana. Afinal, o longa é a primeira empreitada da atriz em um filme de comédia. Na produção, ela interpreta Ciléia, uma jovem vinda do interior e que se torna a pretendente ideal para Fábio Júnior, um rapaz viciado em videogame. No entanto, ele não sabe disso, já que quem arquiteta tudo é a mãe Neide (Cacau Protásio).

Em cena, Polliana faz um humor mais físico: o olhar perdido e deslumbrado com tudo o que está acontecendo, a felicidade com a empolgação de Neide e o romance que engata com Fábio Júnior. Do outro lado, a outra protagonista do longa-metragem, Cacau Protásio, faz o tipo que acertou tão bem nos últimos anos, com piadas exageradas e um humor mais forte.

"Fico feliz de ter chegado nesse resultado. Usei muito do meu sentimento, da minha experiência, desse sentimento de novidade dentro de mim para a personagem", conta Polliana Aleixo ao Estadão. "Tentei levar essa comédia mais física, o corpo desengonçado, olhos assustados, sempre curiosos, quase como uma recém-nascida".

Transformação

Assim como Ciléia está explorando novos ares na cidade grande, Polliana Aleixo também não esconde a empolgação desse novo momento em sua carreira, em que explora novas possibilidades, mercados e idiomas. Afinal, além da nova comédia dirigida por Cris D'Amato, a atriz está no elenco das séries internacionais El Presidente e The Journey.

A primeira, com estreia prevista para 2022 no Amazon Prime Video, fala sobre os escândalos de corrupção no mundo do futebol e na Fifa -- com roteiro assinado pelo argentino Armando Bó, vencedor do Oscar por Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância). Na série, ela interpreta a filha de João Havelange, ex-presidente da Fifa.

"Estou animada com a estreia no ano da Copa", diz a atriz. "Gravamos no Uruguai, durante a pandemia, e ficamos isolados nas gravações por quatro meses. É interessante que falo português, mas o set tinha três línguas: inglês, português e espanhol. Acredito que fui mais preparada após The Journey, 'double shooting' em que gravamos em inglês e português".

Sobre The Journey, ainda não há detalhes sobre trama ou data de estreia. No entanto, Polliana afirma que foi uma experiência desafiadora -- já que foi a primeira vez que ela teve que trabalhar em inglês. "Eu gosto de me assustar com o que tem pela frente. Me empoderou trabalhar em outra língua. Cada trabalho me preparou para o seguinte", disse.

Virada?

Ao ser questionada se esse novo momento de sua vida, com uma comédia e duas séries internacionais, é uma "virada", Polliana é taxativa. "É uma continuidade. Dizer que é uma virada é dizer que algo é melhor do que outro. Não acredito que o trabalho de ator seja assim", diz. "Sou muito grata com as oportunidades que eu tive e não descarto as novelas".

Para ela, o streaming é uma nova plataforma ideal não só para que novos nomes decolem por aí, como também para fazer com que o trabalho de brasileiros ultrapasse fronteiras.

"A gente sempre foi muito reconhecido pelas novelas, mas agora mostramos que fazemos outras coisas. Acho brilhante e empolgante, afirma. "O Brasil tem muitos talentos. Temos uma coisa visceral muito forte, seja com atores, roteiristas, diretores, produtores. Nós temos um audiovisual muito unido e só temos a ganhar se soubermos aproveitar esse momento".

Sobre os próximos passos de Polliana, ela adianta que está ansiosa pela chegada de The Journey e El Presidente, além de estar no elenco de uma outra comédia da cineasta Cris D'Amato -- mas, novamente, sem detalhes revelados. No final das contas, porém, Polliana quer se manter na rota desses projetos tão distintos e que ajudam nessa diversidade.

"Para mim, como atriz, quero ter muitas possibilidades e ser muito flexível. Eu busco esse movimento de não ser uma atriz de uma única coisa. Quero sempre fazer coisas diferentes, por lugares diferentes, em tudo que aparecer", explica. "Já coletivamente, espero ter instrumentos e ferramentas para trazer esse olhar para o Brasil, para a capacidade do nosso audiovisual brasieiro. Quero que a gente ocupe nosso espaço como artistas, não como estereótipos lá fora, pra gente não ficar no mesmo lugar da mulher latina, do bandidão. A gente precisa abrir horizontes para termos experiências diferentes e levarmos essa potência para fora, para lugares diferentes. A diversidade faz parte do brasileiro".

Estadão
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