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Cine Petra Belas Artes só deve reabrir quando vacinação avançar

Diretor do espaço, André Sturm diz que 'abre e fecha tem sido catastrófico'

4 mar 2021 - 11h00
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A partir do fechamento neste sábado, 6, imposto pela fase vermelha do Plano SP contra a covid-19, o cine Petra Belas Artes só deverá reabrir quando boa parte da população da cidade estiver vacinada. "Situação difícil", escreveu André Sturm, presidente do Belas Artes Grupo, em sua página no Facebook. "Tomamos a decisão de não reabrir o Belas enquanto parte importante da população não estiver vacinada. O abre e fecha tem sido catastrófico."

Sturm pretende reforçar o cardápio online do projeto Petra Belas Artes Digital já a partir da próxima semana. Segundo ele, o objetivo é incentivar atividades como debates e palestras, além de exibição de filmes clássicos. Foi com a exibição de longas antigos, aliás, como a Mostra Noir, que o Belas Artes conseguiu atrair um bom público, maior que o da programação habitual de estreias.

Com a fase vermelha da quarentena entrando em vigor a partir da 0h de sábado, os frequentadores das salas de cinema terão apenas quinta, 4, e sexta,5, para assistir aos filmes que estão em cartaz, especialmente as estreias - como a animação Raya e o Último Dragão e a comédia nacional Lucicreide Vai Pra Marte.

As salas deverão ficar fechadas até, pelo menos, dia 19, quando termina o prazo da fase vermelha. Nesse momento, vai depender da decisão do governo estadual pela manutenção ou não da fase mais restritiva.

Com a nova determinação, todos os espaços culturais da cidade permanecem fechados até o dia 19, buscando reforçar sua programação online durante o período.

"Diante da evolução da pandemia, as medidas são corretas e necessárias", diz Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural. "Temos de considerar que, mesmo com todos os protocolos de segurança seguidos por nós e demais equipamento culturais, o público se expõe nos deslocamentos. É hora de aprofundarmos as nossas ações virtuais para dar uma contribuição adicional e, assim, garantirmos que os serviços considerados essenciais, neste momento, permaneçam abertos."

Estadão
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