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Uma Quase Dupla: Diretor fala dos irmãos Coen como inspiração para a comédia de ação (Entrevista Exclusiva)

"Cinismo" e "personagens malucos" foram referências da obra dos norte-americanos que Marcus Baldini procurou usar no filme com Tatá Werneck e Cauã Reymond.

20 jul 2018 - 21h54
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"Essa era uma linha de condução no tom do filme que eu lidei o tempo inteiro pra achar, esse lugar que as pessoas pudessem rir e ao mesmo tempo tivessem vendo um assassinato", resume Marcus Baldini (Bruna Surfistinha) ao falar sobre Uma Quase Dupla, em cartaz nos cinemas brasileiros desde a última quinta-feira.

Foto: AdoroCinema / AdoroCinema

Na pequena cidade de Joinlândia, um serial killer passa a agir impiedosamente, deixando a cena dos crimes "montada" com requintes de crueldade. Mas não é para ficar com medo. A experiente detetive "importada" da capital para investigar o caso é interpretada por Tatá Werneck. E ela terá como parceiro o abobalhado bom moço Claudio, policial local vivido por Cauã Reymond.

Trabalhando com gêneros (comédia e ação) e atores (de background) tão diferentes entre si, Baldini conta como uniu as pontas: "Uma referência que todo mundo conhece, que acho que é a questão dos irmãos Coen [de Queime Depois de Ler, Fargo, Onde os Fracos não Têm Vez], de ter esse lugar desse cinismo com esses personagens malucos".

Em entrevista ao AdoroCinema (vídeo acima), ele continua: "É isso que eu tentei fazer: uma narrativa que se leva a sério e, ao mesmo tempo, que os personagens estão em ações completamente surreais".

Confira, também, nossa entrevista com o casal protagonista.

AdoroCinema
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