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Festival de Berlim 2018: Os brasileiros Tinta Bruta e Bixa Travesty vencem o prêmio Teddy

O Brasil dominou a premiação de cinema LGBT.

24 fev 2018 - 06h04
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Os prêmios do 68º Festival Internacional de Cinema de Berlim ainda não foram anunciados, mas dois filmes brasileiros já ganharam um prêmio importante.

Foto: AdoroCinema / AdoroCinema

No Teddy Awards, cerimônia independente que recompensa as melhores produções de temática LGBT, Tinta Bruta foi eleito a melhor ficção, e Bixa Travesty levou o troféu de melhor documentário. O prêmio especial do júri foi entregue a Obscuro Barroco, filme franco-grego passado no Brasil, e o país ainda foi representado no prêmio dos leitores com Las Herederas, coprodução paraguaia-brasileira.

Tinta Bruta (à esquerda) e Bixa Travesty (à direita)

Tinta Bruta traz o dilema de Pedro (Shico Menegat), jovem pouco sociável que encontra um meio de expressão através de performances eróticas na Internet. A direção é de Márcio Reolon e Filipe Matzembacher. Já o documentário Bixa Travesty se concentra na cantora e performer Linn da Quebrada, que discute para as câmeras de Kiko Goifman e Cláudia Priscilla o papel do corpo e da sexualidade em seu trabalho.

Os prêmios sublinham a excelente fase atual do cinema brasileiro de temática LGBT, que tem trazido filmes importantes como Corpo Elétrico, Meu Corpo é Político, Waiting For B., Como Nossos Pais, Cartas Para um Ladrão de Livros, A Filosofia na Alcova e A Moça do Calendário.

Os troféus do júri oficial serão entregues no dia 24 de fevereiro, a partir das 15h (horário de Brasília).

AdoroCinema
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