Avatar 2: James Cameron fala sobre as dificuldades da filmagem
Quando a avançada tecnologia empregada na produção encontra obstáculos naturais.
Além de ser a maior bilheteria da história do cinema, Avatar também ficou famoso pelo tempo que levou para ser produzido. Para as filmagens do primeiro longa, James Cameron precisou esperar que a tecnologia de captura de movimentos fosse aperfeiçoada o suficiente para criar seu fantástico universo alienígena. E quase 10 anos depois, Avatar 2 enfrenta os mesmos "problemas" de seu antecessor:
"É muito difícil porque nosso sistema de captura de movimentos, como a maioria destes sistemas, é o que chamam de base ótica, o que significa que ele utiliza marcadores que são fotografados por centenas de câmeras. O problema de filmar na água não é a parte submarina, mas a interface entre o ar e água, que forma um espelho que se move. Este espelho reflete todos os pontos e marcadores, criando vários marcadores falsos [...] Nós tivemos que encontrar uma solução para o problema destes milhares de marcadores. Basicamente, quando você adiciona água a qualquer problema, fica dez vezes mais difícil [...] Levamos um ano e meio para chegar à solução", revelou o realizador responsável por Titanic (via ComicBookMovie).
Segundo o diretor, os testes funcionaram perfeitamente bem e eles conseguiram reunir dados preliminares satisfatórios. Avatar 2, que foi anunciado logo após o primeiro longa, ainda não tem uma sinopse oficial, mas a declaração de Cameron confirma que boa parte do longa será ambientada no mundo subaquático de Pandora, o lar dos Na'vi. A exploração do mágico e belo território do planeta é um dos pontos altos de Avatar e, por mais difícil que seja gravar e utilizar a avançada tecnologia debaixo d'água, o resultado final da construção dos domínios submarinos de Pandora certamente será deslumbrante.
Com Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Kate Winslet, Stephen Lang, Oona Chaplin e Cliff Curtis no elenco, Avatar 2 - primeira das quatro bilionárias sequências - deve ser lançado em 2020.
