/images.terra.com/2025/02/10/istock-1842460473-qxi8hzswnghc.jpg)
Terra Insights: Não é só folia! 1 em cada 3 brasileiros quer descansar no Carnaval
Levantamento aponta que 63% das pessoas não costumam festejar a data; entre os que viajam, praias são o destino mais desejado
Se o ano começa só depois do Carnaval, o feriado é um bom momento para trocar a folia por um período de descanso. É isso que aponta pesquisa do Terra Insights, que mostra que 63% das pessoas não costumam festejar a data.
O levantamento, realizado em dezembro de 2024 via plataforma mobile, mostra que 36% dos brasileiros têm como principal expectativa para o Carnaval descansar.
Diversão é a segunda opção mais votada quando o entrevistado é questionado sobre suas expectativas em relação ao carnaval (26%), seguido por viagem (22%), estudo (11%) e espiritualidade (6%).
Leia também: 3 em cada 4 pessoas gastam mais no verão, e 1 em cada 3 quer viajar
Bora pra praia!
Quando questionados sobre o principal motivo para viajar no Carnaval, descansar em uma praia é a opção mais escolhida (27%), seguido por assistir aos desfiles das escolas de samba (23%), visitar familiares e amigos (21%), participar de blocos de rua (17%) e ir a destino turísticos menos concorridos (13%).
Para as pessoas que gostariam de viajar no Carnaval, o Rio de Janeiro é o destino desejado pela maior parte dos entrevistados. Veja a lista:
-
23% Rio de Janeiro
-
17% Salvador
-
14% Litoral de São Paulo
-
13% São Paulo
-
7% Olinda
-
7% Recife
-
17% Outro destino
Bloco dos que não curtem
Já entre os motivos para não festejar, mais de um terço das pessoas acha que o Carnaval é um evento sem propósito, enquanto 25% deixam de curtir por questões de segurança.
Nesses indicadores, o Nordeste é onde há mais pessoas que acham o Carnaval um evento sem propósito (42%), enquanto o Sul (28%) é o estado que menos tem essa opinião. As pessoas que ganham de 1 a 2 salários mínimos são as mais preocupadas com a segurança (30%).
Conforme o levantamento, os que deixam de ir à folia por achar as festas muito caras representam 15% dos que responderam, mesmo percentual dos que não gostam de samba. Este, inclusive, é o principal motivo da ausência dos mais ricos no Carnaval: 31% dos que recebem mais de 10 salários mínimos disseram que não gostam do gênero musical.
A lista dos motivos para não ir ao Carnaval ainda tem 11% de pessoas que disseram sair menos de casa depois da pandemia.
Samba e cerveja
Apesar de afastar os mais ricos das festas, o samba, com 28%, é o estilo de música que os entrevistados mais disseram ouvir durante o Carnaval. O funk aparece na sequência (22%), e axé (19%), eletrônica (16%) e marchinhas (15%) fecham a lista.
Entre as bebidas, cerveja é a preferida dos brasileiros:
Veja mais: Cerveja e água empatam como preferências do verão, aponta Terra Insights
Apesar de ser apenas a quarta na lista de bebidas preferidas para o carnaval, água é o que as pessoas mais gostam de receber como brinde durante as festas (26%). Customização de abadá (22%), protetor solar (20%), maquiagem (14%), perservativo (11%) e viseira (7%) também são brindes que os foliões gostam de ganhar.
Cuidado com golpe
A pesquisa também questionou sobre o que as pessoas fazem para não cair em golpes, e a principal resposta dos usuários é pagar tudo em dinheiro durante a folia.
Em contrapartida, o dinheiro também é o mais mencionado entre os itens que as pessoas não levam para o Carnaval (26%). Em seguida, vêm celular (24%) e cartão (20%).
Leia também: Como proteger seu iPhone em casos de roubo ou furto
Quem participou da pesquisa
O levantamento foi realizado via plataforma mobile e reflete uma amostragem com 1.990 respostas que atendem aos critérios demográficos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
-
53% Homem
-
30% Mulher
-
6% Outro
-
11% Preferiu não responder como se identifica
A maior parte das pessoas que responderam à pesquisa tem entre 25 e 34 anos (32%), apenas um ponto percentual a mais do que a faixa-etária anterior (16-24 anos). As pessoas com idade entre 35 e 44 anos são 20%, a faixa seguinte (45-59 anos) representa 12% do total de respostas, e 5% têm mais de 60 anos.