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Presidente da Riotur diz ser "contra" blocos não oficiais

"Isso para nós é um problema sério. Queremos, sim, rigor", afirmou Marcelo Alves

11 jan 2018 - 16h08
(atualizado às 16h12)
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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e o presidente da Riotur, Marcelo Alves, detalham a programação do carnaval do Rio de Janeiro
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e o presidente da Riotur, Marcelo Alves, detalham a programação do carnaval do Rio de Janeiro
Foto: Agência Brasil

O presidente da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), Marcelo Alves, apresentou hoje (11) a programação da cidade do Rio de Janeiro para o Carnaval de 2018 e disse que os blocos não oficiais serão notificados pela prefeitura.

A programação oficial prevê 600 desfiles de 464 blocos de rua, que deverão respeitar o tempo máximo de seis horas de cortejo e terminar antes das 22h. Sobre blocos não oficiais, Alves disse que haverá rigor na fiscalização e chamou os grupos de "ilegais".

"Isso para nós é um problema sério. Queremos, sim, rigor", afirmou. "A gente não gera estrutura, a gente não gera logística para que aquele bloco e os foliões tenham segurança. Então, sou radicalmente contra. A manifestação pode acontecer, mas tem que ser legal", acrescentou.

O presidente da Riotur pediu que os blocos ainda não cadastrados enviem informações à prefeitura e explicou que "rigor é fazer com que pelo menos os responsáveis pelos blocos sejam notificados".

Sobre a possibilidade de a Guarda Municipal reprimir esses blocos, Alves disse que não haverá repressão aos grupos. "Repressão, eu não digo, mas vai ser notificado. Cada vez mais, através do nosso projeto que foi apresentado, Rio Mais Legal, não permitiremos nada que for ilegal. A dimensão do Carnaval da cidade não permite".

Megablocos

Este ano, blocos de rua que reúnem mais de 200 mil pessoas, os chamados megablocos, não poderão desfilar pela orla de Copacabana, Ipanema e Leblon, apenas no centro da cidade. A restrição, no entanto, não inclui blocos tradicionais dos bairros da zona sul, como o Simpatia é Quase Amor e a Banda de Ipanema, que reúnem multidões na Orla de Ipanema.

O Simpatia É Quase Amor, que desfila na Orla de Ipanema, é dos megablocos do carnaval de rua do Rio de Janeiro 
O Simpatia É Quase Amor, que desfila na Orla de Ipanema, é dos megablocos do carnaval de rua do Rio de Janeiro
Foto: Agência Brasil

Na Barra da Tijuca, a prefeitura vai retirar grandes blocos da Praia do Pepê, por considerar que os desfiles de 2017 causaram problemas na região. Esses blocos serão transferidos para o centro da cidade ou para a Arena Carnaval Rio 2018, construída no Parque dos Atletas pelos patrocinadores do Carnaval do Rio.

A arena é uma aposta da prefeitura para movimentar mais o Carnaval na Barra da Tijuca e aumentar a ocupação dos hotéis do bairro. O espaço terá lotação de 40 mil pessoas, com entrada franca. No palco, haverá apresentações de blocos famosos como o Cordão da Bola Preta e o Bangalafumenga, além de escolas de samba e cantores.

Um palco focado em atrações infantis e para famílias será montado no Boulevard Olímpico e terá apresentações de blocos como o Gigantes da Lira, que reúne crianças todos os anos em Laranjeiras, na zona sul. Outros 16 palcos serão montados em diferentes pontos da cidade e terão bailes populares.

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