PUBLICIDADE

Cantora pop dos anos 2000 revela que temeu a morte após colocar silicone: ‘corpo envenenado'

Hannah Spearritt conta que teve depressão e ansiedade, além de queda de cabelo e candidíase sistêmica

3 out 2022 - 16h43
(atualizado às 17h26)
Compartilhar
Exibir comentários
Hannah Spearritt fez parte do grupo pop S Club 7, junto com Jo O'Meara, Bradley McIntosh, Jon Lee, Rachel Stevens, Paul Cattermole e Tina Barrett.
Hannah Spearritt fez parte do grupo pop S Club 7, junto com Jo O'Meara, Bradley McIntosh, Jon Lee, Rachel Stevens, Paul Cattermole e Tina Barrett.
Foto: Reprodução/Instagram

A cantora Hannah Spearritt, que fez parte do grupo de pop S Club 7, sucesso nos anos 2000, revelou ao The Sun, no domingo, 2, que teve medo da morte após colocar silicone nos seios. Ela achou que a cirurgia ‘consertaria’ seus problemas com o corpo, mas isso a deixou doente. 

Hannah, que hoje tem 41 anos, não estava preparada para viver a pressão da fama do mundo pop no Reino Unido. Ela e suas colegas de banda se viram em todas as capas de revista da época, e foi inevitável: começou a se comparar com as outras integrantes, e achou que precisava se “consertar”. 

Ela era constantemente fotografada ao lado de Rachel Stevens, Tina Barrett e Jo O'Meara e via as “curvas delas”. “Eu amo todas elas, mas eu era ‘reta’ como uma panqueca. Foi nessa época que as coisas começaram a crescer na minha cabeça sobre minha aparência”, contou em uma entrevista exclusiva para o site. 

“Demorei um pouco para criar coragem para fazer meus seios, e foi só nos meus trinta e poucos anos que fui fazer a cirurgia. Saí de um relacionamento longo e pensei: 'Isso vai me consertar', o que era simplesmente ridículo.”

Segundo Hannah, a decisão foi uma das piores que tomou na vida. A cirurgia ocorreu em 2013. Segundo ela, foram três anos de inferno, de depressão e ansiedade severa. A cantora ficou tão doente que a certa altura pensou que ia morrer.

“Houve um tempo em que pensei que estava ficando louca porque estava sendo constantemente diagnosticada erroneamente. Era como se meu corpo estivesse sendo envenenado lentamente”, relembra. 

Os sintomas começaram seis meses após o procedimento, feito em um lugar seguro, com todos os cuidados. “Eu peguei os mais caros. Eles eram os mais novos no mercado e me custaram cerca de £ 7 mil. Mas o que eu não percebi é que o silicone não é silicone puro, então você nunca sabe que material extra eles estão colocando neles’, declara.

Ela sentia muito cansaço, o cabelo começou a cair, e ela sofria com ansiedade severa. “Fui diagnosticada com candidíase sistêmica, que é um crescimento excessivo de fungos”, e então a depressão a atingiu. “Eu senti como se estivesse morrendo no final. Mas acho que também sabia que tinha os implantes, então tinha esperança de que meu corpo começasse a se curar quando eu os tirasse”. E foi exatamente isso que ocorreu. 

O parceiro dela a alertou sobre isso, pois estava convencido de que eram os implantes. “Mas eu realmente não queria que fossem, porque passei tantos anos pensando nisso e finalmente criei coragem para fazê-lo”. Em 2016, decidiu retirar os implantes e conta que sentiu alívio imediato, “como se o corpo respirasse pela primeira vez”. 

Após todo o drama vivido, ela decidiu lançar um documentário para abrir os olhos de outras mulheres sobre os perigos do silicone, chamado Hannah Spearritt: Me & Breast Implants. Ele será exibido na ITVBe e estreia neste mês. “Se eu puder ajudar apenas uma pessoa com o documentário, tudo valerá a pena”, finaliza.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade