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Simplicidade faz sucesso na Bienal de SP

Segunda, 25 de março de 2002, 10h09



Sejam eles especialistas ou leigos, os visitantes da 25ª Bienal de Artes de São Paulo, que abriu suas portas neste domingo no Parque do Ibirapuera, acabam atraídos por obras simples, interativas e cujo significado importa pouco comparado com o puro entretenimento que oferecem.

É o caso da miniquadra da pernambucana Oriana Duarte. Dentro de um espaço fechado por uma cerca de alumínio, o visitante pode tentar acertar uma bola de futebol em um alvo posicionado no centro de um painel.

Durante a prévia da exposição para convidados, no sábado, famílias inteiras bateram uma bolinha, indicando que a obra é um dos principais atrativos da mostra.

A sala cheia de páginas de revista recortadas em formato de pé também arranca risos de adultos e crianças, que jogam os "pés" para o alto como se fossem confetes. No espaço, vários martelos formam na parede o gráfico de ondas sonoras, imitando um equalizador. O trabalho é assinado pelo carioca José Damasceno.

Flechas vermelhas piscando levam o visitante a uma jaula de pelúcia rosa com espelhos no chão e no teto, que criam uma ilusão de ótica. Não há quem não fique minutos e minutos tentando entender seu significado.

"Acho que representa o sexo e sua repressão", disse uma adolescente ao namorado. "Sei lá, esses artistas são esquisitos", respondeu ele sobre a criação da boliviana Raquel Schwartz.

O porto-riquenho Charles Juhasz-Alvarado montou uma alfândega na Bienal, na qual satiriza a inspeção de frutas nos aeroportos internacionais norte-americanos.

Nas paredes são retratadas histórias de pessoas que tentam levar frutas típicas de seus países para os Estados Unidos. Umas acabam tendo de passar pela fiscalização. Outras, como a passageira Bernice M. Lausell, seduzem os agentes alfandegários e conseguem "contrabandear" mangas, uvas e maçãs.

Depois de perder o apoio do governo de seu país e ficar sem dinheiro para terminar sua obra, o equatoriano Manuel Cholango colocou quatro ventiladores em uma sala de paredes brancas - e só.

Ainda assim sua obra era uma das mais populares entre os convidados da Bienal ávidos por escapar do calor infernal do Pavilhão Ciccillo Matarazzo.

"Ah, que delícia" era a frase mais comum entre as pessoas que apreciavam a sala e aproveitavam para refrescar o rosto em frente a um dos ventiladores.

Reuters

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