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Berlinale comemora 70 anos voltando às suas raízes políticas

19 fev 2020 - 17h02
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Uma exploração de um diretor iraniano preso sobre o que significa a liberdade em uma ditadura e a história de três pessoas que tentam recuperar o controle de suas vidas de gigantes das redes sociais estão entre os filmes que competem no Festival Internacional de Cinema de Berlim deste ano.

Fachada do "Berlinale Palast", onde serão exibidos os filme da mostra competitiva da 70ª edição do Festival de Cinema de Berlim
19/02/2020
REUTERS/Fabrizio Bensch
Fachada do "Berlinale Palast", onde serão exibidos os filme da mostra competitiva da 70ª edição do Festival de Cinema de Berlim 19/02/2020 REUTERS/Fabrizio Bensch
Foto: Reuters

A programação da 70a Berlinale, que começa na quinta-feira, foi descrita por sua nova diretora, Mariette Rissenbeek, como uma investigação de tópicos artísticos e políticos, marcando um retorno às raízes de um festival que surgiu em uma cidade dividida nas linhas de frente da Guerra Fria.

Entre os 18 filmes que competem pelo cobiçado Urso de Ouro está "DAU. Natasha", primeiro fruto do projeto DAU do diretor russo Ilya Khrzhanovskiy, no qual os atores foram filmados vivendo em uma simulação de longo prazo da União Soviética de Stalin.

O diretor iraniano Mohammad Rasolouf não poderá comparecer à estreia de "There is No Evil", um estudo de temas como a força moral e a pena de morte, porque foi preso no Irã no ano passado devido a acusações de "propaganda" anti-governo.

"Será uma abordagem mais... de volta às raízes, tentando se concentrar mais na qualidade do cinema e em filmes de arte realmente fortes", opinou Scott Roxborough, chefe da redação europeia da revista Hollywood Reporter.

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