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Mona Lisa tinha hipotiroidismo, diz pesquisa dos EUA

Médico se baseou em contornos e coloração do rosto e cabelo

5 set 2018 - 12h21
(atualizado às 12h41)
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O médico norte-americano Mandeep R. Mehra levantou suspeitas de que a icônica Mona Lisa, de Lenardo da Vinci, símbolo de uma beleza enigmática que atravessou séculos, tinha problemas de saúde, como hipotireoidismo.

Mona Lisa tinha hipotiroidismo, diz pesquisa dos EUA
Mona Lisa tinha hipotiroidismo, diz pesquisa dos EUA
Foto: ANSA / Ansa

Caracterizada pelo mau funcionamento das glândulas tiroide, a doença teria afetado a coloração da pele de Mona Lisa, tendendo a um amarelo, e os cabelos, de acordo com o estudo conduzido pelo especialista. Mehra atua como diretor médico do Heart and Vascular Center do Hospital Brigham and Women's, em Boston, e publicou essa hipótese na revista Mayo Clinic Proceedings.

"O enigma da Gioconda pode ser resolvido com um simples diagnóstico médico de hipotiroidismo, e o fascínio das imperfeições da doença é o que dá a esse trabalho a sua misteriosa realidade", escreveu.

Já em 2004, alguns pesquisadores, baseando-se em lesões cutâneas e em inchaço, visíveis na mão do retrato, afirmaram que hiperlipidemia e aterosclerose precoce poderiam ter causado a morte de Lisa Gherardini.

Entretanto, segundo Mehra, é improvável que ela tivesse esses distúrbios, já que viveu até os 63 anos e, na Itália, naquela época, estavam disponíveis tratamentos para essas doenças. Além disso, Mona Lisa tinha dado à luz pouco antes de posar para Leonardo da Vinci, o que indica a possibilidade de um problema na tiroide depois da gravidez.

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Ansa - Brasil   
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