PUBLICIDADE

Juíza diz que há 'ausência de violência' no caso de Paul Haggis

No entanto, magistrada citou 'situação complexa' na relação

4 jul 2022 - 13h57
Compartilhar
Exibir comentários

A juíza Vilma Gilli, que ordenou a liberação do cineasta canadense Paul Haggis da prisão domiciliar, afirmou que, após os depoimentos dos envolvidos, "não só foi confirmada a falta de comportamentos violentos por parte do investigado para consumar os atos sexuais, mas revelou um caso complexo que faz desaparecer o juízo expressado na ordem de detenção".

    Na decisão para mantê-lo preso, a magistrada havia citado a "incapacidade de Haggis de resistir aos próprios instintos sexuais".

    Gilli ainda afirmou que "as modalidades de encontro entre o investigado e a pessoa ofendida, a permanência espontânea [da mulher] na casa do indagado e também sucessivamente após os abusos, os momentos de convivência entre eles durante os dias ou a ordem das mensagens dos próprios compromissos/deslocamentos, as modalidades de despedida adotadas pela parte lesada, são expressões de uma complexidade de interações entre as partes".

    A magistrada, no entanto, ressalta que é preciso "aprofundar a investigação sobre essas relações", mas que no momento "não há mais o juízo negativo sobre a personalidade de Haggis em exercitar violência, física ou psicológica, contra terceiros".

    .

Ansa - Brasil   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade