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Arquivos autodestrutivos protegerão direitos autorais

Segunda, 16 de junho de 2003, 16h26

Se empresas de tecnologia como Sony e Microsoft conseguirem o que desejam, músicas e filmes poderão ser reproduzidos somente uma vez antes que seus arquivos se autodestruam, a menos que o detentor de direitos autorais receba o pagamento que lhe é devido para mais execuções.

A tecnologia que tornará isso possível - conhecida como administração digital de direitos, ou DRM - vai mudar para sempre a maneira pela qual nós consumimos mídia e software, acreditam os especialistas.

As empresas de software e mídia continuam a pressionar com novas iniciativas de segurança de conteúdo, cada uma das quais promovendo uma versão própria de DRM, um sistema que tem por objetivo proteger o conteúdo contra pirataria. Num futuro próximo, os planilhas eletrônicas e as páginas da Web serão protegidos por cadeados digitais.

A Sun Microsystems anunciou esta semana que planeja lançar um novo software para proteger a propriedade intelectual sobre conteúdo oferecido em celulares e smart cards. Enquanto isso, a Warner Music lançou o novo disco do cantor Steely Dan, Everything Must Go, em CD e DVD Audio, este último em um formato protegido, à prova de cópia.

O maior mercado para a segurança de conteúdo deve ser o de empresas, agências governamentais e hospitais que precisam impedir que dados sensíveis caiam nas mãos erradas. Mas até agora foram as empresas de mídia que fizeram mais barulho quanto aos sistemas DRM.

Sob ataque dos piratas, os estúdios de cinema e gravadoras vêm equipando os novos CDs e DVDs com códigos de computador cujo objetivo é impedir ou limitar a capacidade dos usuários para copiarem arquivos em discos virgens ou trocá-los online.

Companhias especializadas em eletrônicos como a Sony e a Nokia entraram no jogo, igualmente, instalando sistemas DRM em novos aparelhos de som e aparelhos portáteis, para garantir que os materiais protegidos por direitos autorais não sejam reproduzidos e transferidos entre dispositivos sem que os consumidores paguem por isso.

Mas resta um sério problema para o setor: a falta de padrões unificados.

As tecnologias de DRM são muito variadas, promovidas por empresas como Philips e Microsoft, que equipará seu pacote Office 2003 com controles para definir quem pode imprimir, copiar ou encaminhar dados de documentos.

No ano passado, Sony e Philips adquiriram a Intertrust, pioneira no ramo e detentora da maior parte das patentes sobre a DRM, por 450 milhões de dólares. A influência das duas empresas, espera-se, aproximará os fabricantes de eletrônicos e as empresas de software.

"É importante haver colaboração e não confundir o consumidor", diz Mike Tsurumi, diretor da divisão européia de eletrônicos da Sony.
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Reuters

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