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Bridget Jones sossega, mas romantismo ainda não morreu


Sexta, 31 de maio de 2002, 12h20

Eles já foram promovidos como sendo romances turbinados, analisados como auto-ajuda fictícia e criticados por serem bobagens puras e simples.

Seja como for, os livros da chamada "chick lit" ("literatura de garotas modernas") - um fenômeno editorial originado pelo sucesso enorme de O Diário de Bridget Jones, de Helen Fielding - dominaram as listas dos livros mais vendidos no final dos anos 1990.

Essas histórias em tom espirituoso sobre mulheres na casa dos 20 ou 30 anos à procura do homem de suas vidas venderam cerca de centenas de milhares de cópias.

Mas, seis anos depois de Bridget Jones estourar nos supermercados e livrarias de aeroportos de todo o mundo, será que as editoras já se cansaram do formato?

Não na opinião de Simon Trewin, da agência literária e de talentos PFD, de Londres. "Há milhões de pessoas aí fora que ainda adoram esses livros", diz ele.

O Diário de Bridget Jones é uma versão contemporânea e aproximada do clássico romance Orgulho e Preconceito, da escritora britânica dos séculos 18 e 19 Jane Austen.

O livro documenta a vida amorosa de uma solteirona neurótica que, enquanto conta calorias e toma vinho demais, sonha em encontrar seu par ideal.

Desde "Livros de Transa" até "Literatura de Mamãe"
Os especialistas na indústria livreira dizem que, embora o primeiro lugar no momento seja ocupado por livros de aventuras fantásticas, ao estilo de Harry Potter, a "chick lit" ainda se sai bem.

A ficção popular sempre é dominada por tendências claramente visíveis. Nos anos 1980 a hegemonia era de um gênero conhecido no Grã-Bretanha como o dos "bonkbusters" (algo como "livros de transa"), de autoras como Jackie Collins, que levavam aos leitores histórias fervilhantes de intrigas sexuais.

Depois deles, foi a vez dos livros da autora Joanna Trollope, sobre as complexidades dos relacionamentos familiares na Grã-Bretanha rural. Foram apelidados de "aga sagas", devido à marca de fogão Aga, vista nas cozinhas das casas de campo mais chiques.

Nos anos 1990, a "lad lit" (literatura de rapazes) tornou-se o novo termo da moda, depois que Nick Hornby escreveu Alta Fidelidade, um livro sobre um trintão obcecado por música e sem sorte no amor.

E, para algumas escritoras - como Jane Green, que publicou Babyville no ano passado -, a próxima tendência da moda é a "mummy lit" (literatura de mamães), deslocando a atenção dos leitores para o tema da maternidade.

Para Patricia Duncker, autora de Hallucinating Foucault e The Deadly Space Between, "'chick lit', 'lad lit', 'aga saga', 'bonkbuster' - os novos termos cunhados são mais interessantes do que os próprios livros".

Outros gêneros
Menos comentados, mas igualmente lucrativos, outros gêneros de ficção, tais como o das sagas familiares, nunca deixam de vender bem. Segundo a agente literária Caroline Sheldon, "esses livros muitas vezes vendem muito bem, com frequência melhor do que a 'chick lit', mas recebem menos cobertura da mídia. A maioria de seus autores tem mais de 50 anos mas faz muito sucesso comercial".

Simon Trewin, da PFD, diz que as editoras sempre estão à procura de bons escritores de thrillers e romances para o público com mais de 35 anos.

"O que buscamos é o livro que atraia leitores de 35 a 60 anos", disse ele. "É aquele leitor que já está mais estabelecido na vida e quer uma leitura que não seja apenas sobre namorados, empregos temporários e apartamentos divididos com amigos".

"Os melhores livros são aqueles cujo autor os escreveu porque realmente queria comunicar uma história, não porque tem dívidas a saldar com o banco."

Reuters

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