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Casa Cor traz viagens em cima do Estádio do Pacaembu


Segunda, 27 de maio de 2002, 15h22

Um segurança da Casa Cor 2002, o mais badalado evento da decoração brasileira, falou que os banheiros públicos ficavam ao lado da marina. Marina? No bairro paulistano de Pacaembu, a uns 80 quilômetros do litoral?

Sim, uma marina, com barco de luxo que navega com vista para o estádio de futebol de Pacaembu, um deck de madeira e clube social que captam a brisa num dos pontos mais altos da cidade.

Essa é a primeira das numerosas viagens oferecidas aos visitantes nos 89 ambientes da Casa Cor 2002, que abre para o público nesta terça-feira.

A 16ª Exibição Brasileira de Decoração é a maior feita até agora, com o trabalho de 122 profissionais. O diretor Roberto Dimbério aposta que esta pode ser a mais ampla exibição do seu gênero no mundo.

O local escolhido desta vez é um antigo orfanato, projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo no fim de século XIX, com amplos jardins e uma das mais belas vistas da cidade. A mansão, que também foi unidade da Febem e hoje pertence à Faculdade de Medicina da USP, estava fechada desde 1998.

"A mensagem principal de Casa Cor 2002 é que prédios tombados, abandonados, que estão aí em processo de deterioração podem ser reformados para espaços residenciais e de multiuso", diz Dimbério.

Já nas primeiras salas, o visitante esquece que uma criança abandonada ocupava a mansão - pintada de baunilha com azul nas janelas e varandas - e entra no mundo de luxo total.

No primeiro andar perto da marina está o estúdio de um designer náutico em 48 metros quadrados projetado pelo arquiteto uruguaio Nelson Lojo para um "homem apaixonado". O destaque é um banheiro circular em preto e verde, que lembra uma onda.

Ao lado, está o exuberante estúdio da diva de Cecilia Pastore, com fotos de famosos cantores de jazz, um piano e mesa de maquiagem. Perto, William Maluf faz um estúdio para colecionador de arte, elegante com seus sofás de couro, esculturas e pinturas.

SOLTEIRO BUSCA CONDOMÍNIO
Um passeio aos fundos revela outro mundo, menos suntuoso, mas mais ligado ao dia a dia dos jovens profissionais paulistanos, que dispõem de pouco tempo mas não dispensam serviços de primeira linha. "Eles têm um estilo de vida muito mais para fora das suas casas, mas quando voltam para casa precisam de ambientes completos", diz Dimbério.

E o condomínio prédio do futuro vem com loja de conveniência, spa com banho ofurô, cabeleireiro de grife e uma lavanderia de alta tecnologia com poltronas fofas e estante de revistas.

"Os jovens não querem empregadas (domésticas) e os lofts que estão sendo feitos hoje têm lavandaria", diz Maria Antonia Magalhães, que projetou a lavanderia em azul-aço e branco com sua filha Marina Teixeira, que já dispensou a empregada.

O loft de hoje é bem representado por David Bastos com sua criação para um solteiro esportista, na qual o homem sai da sua cozinha metálica entre preparativos para dar socos num saco de boxe. Na porta do loft, Bastos embutiu uma piscina comprida e estreita para o treino do seu atleta.

OUSADIA NA CAPELA
Um tema recorrente em Casa Cor 2002 é a moradia para o solteiro de muito sucesso. Uma das arquitetas mais requisitadas do país, Brunete Fraccaroli, não poupou recursos nem imaginação para atendê-lo.

Brunete fez o apartamento para uma jovem executiva em preto e verde-limão, com poucos móveis, tetos altíssimos e sua própria coleção de 120 Barbies vestidas por estilistas na entrada do vestiário.

Outro dos arquitetos mais procurados é João Armentano, que fez um apartamento para casal sem filhos em um estilo clean mas cálido em tons bege e com muitos quadros pendurados ou apoiados na parede.

Entre as salas, o visitante pode viajar a Marrocos, Tailândia ou Indonésia, como no jardim projetado pelo paisagista Gilberto Elkis, um fã de Bali que trouxe a tranquilidade asiática para calmar a cidade agitada.

Talvez a maior viagem dentro da Casa Cor seja a antiga capela, onde Gil Carvalho fez uma sala de música ousadíssima em roxo e vermelho que deixaria muitos padres corados.

Casa Cor fica aberta do 28 de maio até 9 de julho, entre terça e domingo, das 12h até às 21 horas. O ingresso custa R$ 20.

Reuters

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