Ele contou aos jornalistas que os dois desconhecidos o dominaram quando ele entrou num táxi em Caracas, há uma semana, e que se apresentaram como integrantes do suposto Grupo Revolucionário para a Libertação da Venezuela. Os dois homens -um deles armado- roubaram de Siron Franco 4.000 dólares.

"Fiquei três horas em poder desses homens. Na minha cabeça, aquelas três horas foram como três meses, uma eternidade", disse o artista plástico. Ele contou que está pintando para se recuperar do trauma. "Por ser um ódio até agora desconhecido, estou rasgando os desenhos e pinturas que faço", disse.

O artista plástico viajou a Caracas para o casamento de seu filho, André Franco. Ele contou que os desconhecidos o liberaram nas proximidades do hotel onde ele deveria se hospedar, ameaçaram-no de morte e fugiram.

Siron Franco, 55 anos, não revelou se denunciou o incidente às autoridades venezuelanas ou aos representantes do consulado brasileiro.

AFP

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