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Quarentões, Titãs não querem carregar rótulo adolescente

Titãs novamente reunidos: Miklos acha
que Fromer teria dado um "pito" nas carreiras
solo do grupo. (Foto: Alexandre Tahira/Terra)

Quarta, 03 de outubro de 2001, 10h59

Ricardo Ivanov/Redação Terra

Confira:

  • Galeria de fotos do grupo
  • Titãs na Rádio Terra

    Em uma casa noturna bem gueto na Avenida Rio Branco, a Green Express, em pleno centro velho de São Paulo, o grupo Titãs fez sua volta depois de férias solo e recente morte de Marcelo Fromer. De gravadora nova, a Abril Music, depois de um casamento longuíssimo com a Warner, lançam Titãs A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana. A idéia do título é ironizar as listas de "melhores" que a imprensa gera, influenciando o público, e até auto-ironizar a própria banda, que vive nessas listas, querendo ou não. Sem a presença de Tony Bellotto, que saiu correndo para o Rio logo no começo da coletiva para a estréia de seu filme, Bellini, foram unânimes ao afirmar que o CD foi um "desafio da reinvenção, como um novo debute".

    Sentados à frente de enormes caixas de som amarelas - em um cenário que mais parecia o palco de um show do Van Halen na década de 80 com David Lee Roth -, os cinco integrantes se esforçavam para não rir das perguntas dos jornalistas. Rodados, esperavam as boas e velhas questões sobre a banda. Logo de cara tiveram de justificar os supostos temas adolescentes nas letras do novo álbum: "Não vemos desta maneira. É um mal-entendido. Sentir-se deslocado, com dificuldades de adaptação ao dia-a-dia, não é um privilégio dos adolescentes. Isso é algo que podemos ter a vida inteira. Você pode ser um pai de família e não se encaixar", explicou Sérgio Britto, de óculos escuros e boné virado para trás.

    Com 2 milhões de cópias vendidas do Acústico, mais 1 milhão do Volume 2 e 400 mil das Dez Mais, Titãs a Melhor Banda... quer ser mais autoral, com uma volta às guitarras e distância de violões e arranjos de cordas. "Nos sentimos recompensados com os discos anteriores", disse Branco Mello. Para eles, esses trabalhos foram sucessos artísticos e comerciais. Nando Reis até dissipou a fama de preguiça que poderia estar pairando sobre a cabeça titã: "As pessoas pensam que com esses três discos não trabalhamos, que foi fácil. Não foi. Excursionamos muito". O baixista, cantor e compositor da banda era o mais inquieto em sua cadeira e falava pouco para não espetar muito os jornalistas. Para Mello, os Titãs não tinham escolha a não ser gravar um novo CD de inéditas.

    Fromer no disco

    A nova empreitada vem recheada com 16 músicas, todas pinçadas antes da morte de Fromer. A guitarra do ex-integrante morto em um acidente de trânsito este ano não consta no CD. Os Titãs até pensaram em usar parte do material gravado na demo do disco, mas tecnicamente foi impossível. No CD e ao vivo a segunda guitarra está nas mãos de Emerson Villani, que os Titãs se apressam em dizer que não substituiu o amigo. "Somos seis, mas no palco vão ser oito. Logicamente o Villani foi escolhido porque tem a ver com a banda, não poderia ser só um músico contratado", explica Nando. O outro integrante no palco é um percussionista.

    Marcelo Fromer, aliás, ganhou voz nessa volta do grupo. Miklos: "Fico imaginando o que o Marcelo diria e ele certamente estaria dando um tremendo pito em nossas carreiras solos, perguntando 'E a banda? Como é que é? Cadê ela?'". Essa parece ser a realidade atual dos seis membros: ou voltam, ou voltam. E juntos, cada um deles parece mais forte, resistente às críticas, aparados por uma longa carreira de êxitos, mas também fracassos retumbantes.

    A escolha do repertório seguiu a idéia do consenso. "O pessoal tem uma produção grande", diz o baterista Charles Gavin. "No final das contas, se há uma discussão interminável, partimos para uma simples votação. Mas mesmo assim, depois disso, nós continuamos a discutir, pois as pessoas não se conformam", finaliza. Para Nando, no fundo, tenta-se fazer um equilíbro de estilos, que forma a cara dos Titãs.

    Titãs, já nas bancas

    Uma das novidades (que ganhou caráter real de novidade com Lobão, um ano atrás), é que o disco será vendido em bancas de jornais, encartado com uma pseudo-revista - uma lei proibe que se venda CDs nesses locais, a não ser que ele seja uma espécie de "brinde" de uma publicação editorial. "Achamos esquisito no início, mas depois gostamos da idéia. Tem lugares no Brasil em que não se tem realmente lojas de disco, mas uma banca sim", argumenta Gavin. Além disso, o preço do disquinho vai ter valor máximo sugerido de R$ 19,90 (ou R$ 20, para quem não se incomoda com 10 centavos). Desta forma, a chance do grupo vender como água é gigantesca, mesmo se o disco não for bem aceito pela crítica.

    "Não é o momento para trabalhos solo. Já passamos essa etapa, agora estamos juntos", diz Mello sobre a pergunta de projetos paralelos. "Queremos voltar com tudo", acrescenta Miklos. No entanto, Branco lança logo mais um CD de rock'n'roll para crianças chamado Eu e Meu Guarda-Chuva, que estará nas bancas pela Editora Globo. A ligação com faixas etárias foi um dos pontos da entrevista e Gavin se saiu melhor com essa: "Vi vovôs e netos em nossa platéia. Todos nós aqui já estamos perto dos 40 e quem não fez, já deveria ter feito", brincou. Nando finalizou ressaltando que a família de Fromer está com dificuldades em prosseguir com as investigações que apuram as causas da morte do guitarrista. "Nos acostumamos com isso no Brasil, mas temos que fazer alguma coisa".

    Os Titãs lançam o novo disco no dia 18 de outubro no Credicard Hall, em São Paulo, e no dia 1º de novembro no Canecão, Rio.

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