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TIPOS DE COLEÇÃO

Alexandro
tem espécies do México e Equador (AE) |
Alexandro Elias
Viriato, de 14 anos, tem 125 tartarugas, jabutis e cágados -
animais devidamente registrados no Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente (Ibama). "Infelizmente elas não ficam todas comigo, por
causa do espaço", explica. Estão espalhadas pelas casas de seu avô
e de uma prima, além de ocuparem algum espaço de seu antigo colégio",
conta. A coleção é uma história familiar, iniciada com seu tataravô,
que trazia tartarugas da região do Rio Araguaia, em Goiás. Com a
coleção, Alexandro conquistou o primeiro lugar em um projeto de
pesquisa no Colégio Albert Sabin e muito conhecimento sobre esses
animais. "Há uma espécie de tartaruga, da Malásia, que não nasce
de ovos, mas de dentro de uma película transparente e com o corpo
já todo formado", conta.
Para quem tem filhotes
de tartaruga, Alexandro dá uma dica: casca de ovo moída e sardinha
ajudam a fortalecer o casco, pois contêm cálcio.
Conhecer, experimentar
e colecionar chás é a paixão de Gabriela M. Tachinardi da Silva,
de 11 anos. "Sempre gostei de tomar chá antes de dormir. Comecei,
no ano passado, a me interessar pelo assunto e hoje tenho mais de
70 tipos de chás, alguns do Japão, da Dinamarca, da Inglaterra e
dos Estados Unidos."
Assídua pesquisadora,
Gabriela busca na internet informações sobre cada chá que consegue.
"Colecionar significa aprender coisas novas."
Gabriel Batini
Zapparoli, de 8 anos, começou a interessar-se por dinossauros
aos 3 anos, quando ganhou da tia uma coleção de montar. Hoje, Gabriel
tem 89 bonecos e 100 revistas sobre o assunto. Pergunte o que quiser
sobre qualquer uma das espécies que a resposta vem rapidinho: nome,
tamanho, época em que viveu, o que comia... "O herbívoro Ultrasaurus
tinha 30 metros de altura e era um dos maiores da espécie, mas também
existiram alguns tipos que cabiam na palma da mão", conta. Quando
crescer, Gabriel já sabe a profissão que vai seguir: " Vou ser paleontólogo,
um cientista que estuda os dinossauros."
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