Quarta, 05 de novembro de 2003, 18h24
Conheça o rei dos urubus!
Daniela Gerdenits
Bióloga aprimoranda do Setor de Aves do Zôo de SP
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Foto: Zoo SP |
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O urubu-rei é um animal solitário |
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Nome popular: Urubu-rei
Hábitos alimentares: Sua dieta é estritamente carnÃvora, nunca se alimentando de animais vivos, salvo se estiver faminto e a presa estiver agonizando
Habitat: Possue distribuição abrangente que vai de toda a América Latina até ao sul do México. Habita florestas, mas principalmente áreas de Cerrado
Reprodução: A estação de reprodução vai de julho a dezembro. O casal escolhe um local sem muito capricho, ou simplesmente aproveita um ninho já existente para fazer a postura dos ovos que são em número de 1 a 2
Gestação: A incubação é longa durando de 53 a 58 dias, quase dois meses! Enquanto a fêmea choca os ovos, o macho sai à procura de alimento para ambos. O casal pode se revezar na incubação.
Filhotes: Quando o filhote está nascendo, a fêmea ajuda a tirar a casca do ovo delicadamente, e quando finalmente o animal sai do ovo, possui somente penas brancas. Com o passar dos dias, seu aspecto lembra uma bola de algodão. É alimentado pelos pais com regurgito. Atingem a maturidade sexual aos 3 anos, quando já apresentam coloração tÃpica
Saiba mais:
O urubu-rei é um animal ameaçado de extinção, principalmente pela destruição de seu hábitat. Animal de hábito solitário, só é visto com outros da mesma espécie em época reprodutiva e na hora da alimentação, onde também pode ser visualizado com outras aves de rapina, principalmente urubus pretos, dos quais mantém distância respeitosa.
Assim como os adultos, os filhotes, quando incomodados, vomitam e sopram fortemente para afastar o intruso. Caso este se aproxime demais, o urubu-rei defende-se com as garras, mas principalmente com seu poderoso bico.
Seu nome vem de sua exuberante coloração, principalmente na cabeça e de seu forte bico, sendo que ele é o primeiro animal a conseguir abrir as partes mais difÃcies de seu alimento, por exemplo uma carcaça de um outro animal morto, sendo acompanhado na sequência por outras aves de rapina mais comuns, que se aproveitam da carcaça já aberta para se alimentarem.
No Zoológico de São Paulo há dois recintos onde esses animais podem ser vistos.
Conheça o Zoológico de São Paulo
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