Plataforma quer mapear críticos de cinema negros no Brasil
Críticos e críticas negras, de diferentes idades e trajetórias, são convidados a responder pesquisa feita pela plataforma Indeterminações
Em dezembro foi lançado o Mapeamento do Corpo Crítico Cinematográfico Negro Brasileiro. A pesquisa, conduzida pela Indeterminações - plataforma de crítica e cinema brasileiro, com o apoio cultural do Goethe-Institut São Paulo, tem o objetivo de localizar, quantificar e produzir uma cartografia do cenário de críticos brasileiro, a partir das corporeidades negras.
No formulário, disponível online, podem responder tanto as pessoas que estão iniciando na crítica cinematográfica como aquelas que já possuem uma trajetória na área. Embora seja desejável compartilhar uma pequena descrição do percurso da pessoa inscrita e trabalhos já publicados, não é necessário comprovar um tempo mínimo exercendo a função.
"A gente pretende recolher alguns dados de ordem mais pessoal, outros que cobrem algumas nuances relativas às questões econômicas e, até mesmo, dados que contribuem para u
Ela argumenta da importância da construção e publicização desses dados, que contribuirão para um estudo mais aprofundado acerca da participação de críticos negros no campo da crítica cinematográfica brasileira.
"A partir daí, poderemos criar redes de articulação, estratégias de ação mais coordenadas e até embasar políticas públicas que qualifiquem e assegurem a entrada e permanência de pessoas negras na área", reforça o jornalista, crítico e curador Gabriel Araújo, também idealizador do Indeterminações.
Os resultados da pesquisa serão depositados no site do Indeterminações, que será lançado no primeiro semestre de 2022, e compartilhados nas mídias sociais da plataforma e de parceiros.
Conheça a Indeterminações
A Indeterminações é uma plataforma dedicada a investigar e elaborar questões que tangenciam o campo da crítica cinematográfica e do cinema negro brasileiro. Idealizado e coordenado por Gabriel Araújo e Lorenna Rocha, com produção executiva de Gabriel Coêlho, o projeto tem como principais eixos de atuação: preservação, memória, pesquisa, publicação e formação.
