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Cinema ajuda na conscientização sobre meio ambiente

Quarta, 29 de maio de 2002, 14h38

A importância do cinema como instrumento de conscientização sobre a questão ambiental e a biodiversidade foi debatida em audiência pública na Comissão da Amazônia e Desenvolvimento Regional, da qual participaram os produtores e divulgadores do filme Tainá, uma Aventura na Amazônia.

O Filme
O filme Tainá - Uma Aventura na Amazônia foi lançado em dezembro de 2000 e já foi visto por cerca de um milhão de pessoas. O longa-metragem conta a história de uma corajosa indiazinha que defende os animais e o meio ambiente da Amazônia. A produção gastou na região cerca de R$ 2,5 milhões e criou mais de 80 empregos diretos. O filme apresenta temas importantes para a educação ambiental como a pluraridade cultural, saúde e trabalho, ética e consumo.
Para Pedro Carlos Rovai, produtor do filme, Tainá representa um instrumento de compreensão da Amazônia e de divulgação da cultura brasileira. "Ele ultrapassa a questão tela, ultrapassa a questão cinema, não é mais apenas um filme. Tainá é uma multimídia, que está nos projetos educacionais de diversos países".

Segundo Rovai, Tainá faz parte hoje de um projeto educacional que envolve escolas e comunidades não apenas no Brasil, mas em diversos países.

Ampla Divulgação
O filme já ganhou oito prêmios internacionais, inclusive em Xangai, na China, foi assistido por mais de 500 mil crianças brasileiras, por meio de projetos educacionais, e por 60 mil habitantes de comunidades carentes, principalmente no Amazonas, dentro do projeto BR em Movimento.

De acordo com a produtora-executiva Virginia Limberger, há também solicitações de escolas da Alemanha, dos Estados Unidos e da Escócia, para tornar o filme parte do currículo de educação ambiental.

Integração
A trajetória de Tainá foi elogiada pelos deputados Antônio Feijão (PSDB-AP) e Socorro Gomes (PCdoB-PA), que destacaram a importância do filme na criação de uma nova concepção de preservar o meio ambiente e divulgar as riquezas naturais e culturais da Amazônia. "Ele muda a visão de que a Amazônia deve ser um santuário fechado, defendendo a integração entre homem e natureza", afirmou a deputada.

Para Antônio Feijão, " ‘Tainá’ representou uma nova fórmula do Brasil para mostrar ao mundo e aos brasileiros que a Amazônia ainda tem 85% de todas as suas coberturas preservadas e que as sociedades indígenas simbolizam um orgulho".

Política de Preservação
O presidente da Comissão, deputado Luciano Castro (PFL-RR), defendeu a criação de uma política permanente de preservação, que garanta também condições dignas de sobrevivência aos habitantes da floresta.

Para ele, a Comissão da Amazônia deve desenvolver, junto com escolas e comunidades, um projeto de educação ambiental, principalmente em relação a medidas para evitar o tráfico de animais silvestres.

Presente ao debate, o presidente da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, Denner Giovanni, informou que a venda desses animais é a terceira maior atividade ilegal no mundo, ficando atrás apenas do tráfico de drogas e de armas, e movimenta por ano, no Brasil, até US$ 2 bilhões. Ele ressaltou que o filme Tainá, Uma Aventura na Amazônia ajudou na conscientização sobre o problema do tráfico de animais na região.

A Câmara dos Deputados faz um coquetel de promoção do filme Tainá - Uma Aventura na Amazônia no dia 5 de junho, às 18 horas, no Auditório Nereu Ramos.

Agência Câmara

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