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O Ataque dos Clones faz Cannes vibrar

Quinta, 16 de maio de 2002, 15h16

Gritos de entusiasmo e uma longa ovação saudaram esta quinta-feira a primeira exibição em Cannes de Guerra nas Estrelas, Episódio II: O Ataque dos Clones, de George Lucas, com o que o Festival entra para a era do cinema digital.

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Cheio de imagens suntuosas, esta quinta seqüência (fora de ordem) de Guerra nas Estrelas reúne todos os elementos de aventura necessários para satisfazer os fãs que acompanham esta saga há quase três décadas.

À aventura, amor e heroísmo, ingredientes clássicos de sua história, Lucas coloca dessa vez um novo tempero tecnológico e é preciso dizer que o resultado supera amplamente o episódio I, que muitos consideram limitado e decepcionante.

Interpretado por Wan McGregor (Obi-Wan), Natalie Portman (Padme), Hayden Christensen (Anakin) Samuel J. Jackson (Mace Windu) e Christopher Lee (conde Dooku), O Ataque dos Clones transcorre dez anos depois de A Ameaça Fantasma e mostra o surgimento de um movimento separatista e misteriosos conspiradores que preparam um exército de clones para desencadear uma guerra. O jovem Anakin Skywalker se forma para ser Jedi aos cuidados de Obi-Wan.

Desta vez, a história ganha contornos mais épicos e, apesar das reticências dos puristas, que desconfiam de todo cinema que não seja de celulóide, O Ataque dos Clones é um excelente filme de aventuras, o objetivo maior de seu autor.

Na coletiva de imprensa dada imediatamente depois da projeção, o próprio Lucas negou os argumentos contrários ao cinema digital, afirmando que, graças a isso, pôde fazer, trinta anos depois, o filme que tanto queria.

"Escrevi a história há 30 anos. Quando concebi a série de filmes, descobri que era difícil fazê-la inteira e preferi começar pelo meio. A tecnologia digital me permitiu voltar atrás e fazer um filme como queria ter feito na época", afirmou.

Além do mais, argumentou que "toda a arte depende da tecnologia. A pintura, por exemplo, quando passou do afresco para o óleo sobre tela viveu uma transformação comparável ao de passar do processo fotográfico para o digital. O afresco era uma técnica que exigia muito do artista e era preciso pintar usando andaimes. O óleo permite pintar em distintos lugares, mudar a idéia, modificar o quadro e isso deu uma flexibilidade maior aos artistas".

"Eu amo o cinema, mas, ao mesmo tempo, sei que existem evoluções que proporcionam flexibilidade ao trabalho artístico", declarou, evocando, como exemplo, o personagem Yoda, ao qual pôde dar muito mais mobilidade neste filme graças a estas novas tecnologias.

E, ao ser indagado sobre se temia a concorrência de um sucesso como o filme O Homem-Aranha, Lucas foi enfático: "Não, eu conto histórias, faço filmes, não estou em um concurso de beleza, nem crio cavalos de corrida. Não quero bater todos os recordes e se estamos presentes em um número menor de salas, é porque queremos apresentar nosso filme nas melhores condições possíveis". "Não somos uma sociedade da bolsa, nosso objetivo é fazer bons filmes".

Reuters

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