Jean Gabin, Pierre Fresnay, Erich von Stroheim, Marcel Dalio, Julien Carette, Dita Parlo, Jean Dasté, Georges Péclet, Jacques Becker
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Resenha
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Clássico de Jean Renoir A Grande Ilusão volta em versão restaurada
Em um campo de prisioneiros na fronteira franco-alemã, durante a Primeira Guerra Mundial, os homens de todas as classes sociais se unem. Agora que a vida se organiza de modo sofrível, as ligações aparentam ser mais próximas entre dois oficiais inimigos oriundos da aristocracia do que entre os soldados de um mesmo exército.
Ao mesmo tempo em que o capitão de Boëldieu e seu colega alemão Rauffenstein evocam o fim da aristocracia e das honras de guerra, dois prisioneiros franceses desertam e conseguem chegar à Suíça graças a ajuda de uma camponesa que se enamora de um deles.
Classificado em 1958 dentre os doze melhores filmes do mundo, A Grande Ilusão havia sido, até então, privado de dezoito minutos pela censura que ali via um mecanismo de desmoralização. Às margens da Segunda Guerra, esta obra idealista e pacifista aparece como uma advertência. Com seu habitual senso de narrativa, Jean Renoir apega-se a um microcosmo, e lá encontra uma grande mistura de todas as características sociais da França do entre-guerras.