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Drama
título A Deusa de 1967
título original The Goddess of 1967
diretor Clara Law
nossa opinião sem classificação
ano 2000
país de origem Austrália
duração 118 minutos
língua Inglês/ Japonês
cor Colorido
som Dolby Digital
classificação 12 anos
elenco Rose Byrne, Rikiya Kurokawa, Nicholas Hope, Elise McCredie
site oficial não tem
 
Resenha
Divulgação
A Deusa de 1967 mistura história de amor à paixão automotiva

Totalmente pós-moderno em matéria de trama e estilo, A Deusa de 1967 é um filme sofisticado que pode agradar às platéias mais jovens capazes de apreciar personagens anárquicos, rock em alto volume e o tratamento futurista dado ao interior da Austrália, onde a ação se passa.

  • Veja trailer do filme

    A diretora Clara Law consegue imprimir uma visão muito original à história, cuja fotografia é belíssima, e gerar alguns momentos comoventes em torno dos personagens femininos bizarros.

    Yoshiyashi (Rikiya Kurokawa), um frio colecionador de cobras que revela também ser um hacker procurado pela polícia, deixa seus bichos de estimação em Tóquio e vai à Austrália para comprar o objeto de seus sonhos: um Citroen DS antigo, conhecido pelos especialistas "a deusa".

    Quando chega à casa do homem que lhe venderia o carro, descobre que este acaba de matar sua mulher e cometer suicídio. Sua sobrinha cega, Deirdre (Rose Byrne), lhe mostra o cérebro do tio, espalhado pelo teto, e se oferece para levá-lo até o verdadeiro dono do automóvel, que vive a cinco dias de distância no meio do deserto.

    Enquanto a dupla atravessa o país na "deusa", os dois vão se abrindo um com o outro. A história da infância infeliz de Deirdre é contada em longos flashbacks. Ela conta como sofria abusos sexuais de seu avô e depois era forçada a rezar por sua mãe maluca, pedindo perdão a Deus. A origem da incapacidade de Yoshiyaki em se relacionar com as pessoas é outra história triste envolvendo a morte de um amigo.

    O visual sofisticado do filme cria interesse constante. A visão que Law tem da Austrália não está tão distante do olhar que Wim Wenders lança sobre os Estados Unidos, terra de paisagens intermináveis. A idéia se estende até os personagens, que, cada um à sua maneira, têm uma aura estranha, algo como uma bolha interplanetária que, ao explodir, revela seu lado mais humano.

    Reuters

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