Excetuando os efeitos visuais, Jurassic Park 3 perde para os dois primeiros filmes da série. Os anteriores compartilharam a maioria dos profissionais por trás das câmeras e também dois dos atores principais (Jeff Goldblum e Richard Attenborough), fato que lhes conferiu um clima de homogeneidade.Veja também:
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Mas Jurassic Park 3 não é baseado num roteiro de Michael Crichton, e quase toda a equipe técnica é nova. Mesmo contando com os toques de Steven Spielberg, a sensação que fica é de que quem está jogando são os reservas.
O filme abre com uma sequência boa em que um garoto (Trevor Morgan) e um adulto (Mark Harelik) são atacados por um ser quando estão voando de asa delta sobre a ilha Sorna.
Oito anos se passaram desde o desastre original no parque temático de John Hammond na vizinha ilha Nublar, e a empresa de Hammond, a InGen, não existe mais. De seus convidados originais, apenas o Dr. Alan Grant (Sam Neill) luta para manter o financiamento para suas pesquisas paleontológicas.
Grant quer desenvolver sua teoria sobre a inteligência dos velociraptors, mas as platéias em suas palestras só querem ouvir mais histórias sobre o parque dos dinossauros.
O doutor é abordado por Paul Kirby (William H. Macy) e sua mulher, Amanda (Tea Leoni), que querem que ele os leve num passeio aéreo pela a ilha Sorna, o chamado sítio B (local da história de O Mundo Perdido), onde a InGen criava os dinossauros secretamente e onde estes vivem soltos há quase 10 anos. Apresentando-se como amantes de emoções fortes, oferecem muito dinheiro a Grant.
Quando Kirby, contrariando as orientações de Grant, tenta aterrissar na ilha, o espectador é mergulhado num vendaval imediato de ação, mesmo tendo apenas uma idéia mínima de quem são quase todos os personagens. Após uma tentativa de fuga em outro avião, o filme deslancha como uma sequência interminável de caça (pelos dinossauros) e fuga (dos infelizes humanos).