De forma descontraída e verossímil, a vida destas quatro mulheres chega às telas através de atuações surpreendentes de grandes atrizes globais: Andréa Beltrão, Glória Pires, Lília Cabral e Paloma Duarte.

É num enorme apartamento de Copacabana que as quatro irão mergulhar no passado e trazer à tona todas as lembranças boas e ruins vividas durante tanto tempo. Enquanto negociam a divisão dos bens e a venda do imóvel, passado e presente se alternam no balanço emocional que cada uma faz reavaliando cada passo dado em suas vidas.

Cenas engraçadas e marcantes trazem humor e emoção para o longa. Numa das cenas, o encontro de um aparelho de chá de quando ainda eram crianças liberta os sonhos e lembranças das personagens, tão diferentes e antagônicas.

Selma (Glória Pires) é casada com um militar (Herson Capri) e leva uma vida disciplinada na Tijuca, bairro que vira motivo de piada para as irmãs. Regina (Andréa Beltrão) é a mais louca delas. Com uma vida mais liberada tanto para o sexo como para as drogas, deposita sua fé no esoterismo e no “alto astral”.

Lúcia (Lília Cabral), a mais velha, abandonou um casamento convencional e o filho e foi viver seu grande amor em Paris. Já Laura (Paloma Duarte), a mais nova, é uma arrogante jornalista que surpreende as irmãs depois de revelar sua opção sexual.

A Partilha fala sobre a vida de mulheres comuns. Através de suas diferentes personalidades, o público reconhece personagens bem definidos, que revelam seus sonhos, frustrações, ciúmes, rivalidades e intimidades, num filme leve, simples e bem feito.