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Asesinato en Febrero discute violência do ETA em Cannes

Sábado, 12 de maio de 2001, 15h09

Às vésperas das eleições no País Basco espanhol e enquanto televisões ainda exibem as imagens do mais recente atentado cometido pelo ETA, será apresentado este sábado, no Festival de Cannes, o documentário Asesinato en Febrero, de Eterio Ortega Santillana, que representa um argumento contra a violência do grupo separatista basco.

Em entrevista à reportagem, Santillana e o produtor e roteirista Elías Querejeta insistiram que seu objetivo não foi fazer uma obra política. "O que o filme tenta dizer é que ninguém (...) está legitimado para executar um cidadão, um semelhante, uma pessoa", resumiu Querejeta. "O que queríamos fazer era um filme sobre os seres humanos que tiveram um parente assassinado e a dor que tudo isso origina", acrescentou Santillana. "Quisemos mostrar (...) a realidade da dor, que é uma realidade universal e que, neste caso, é motivada por um assassinato cometido pelo ETA, mas que também pode ser a realidade vivida pelos palestinos, a que se vive em qualquer tragédia humana, como tantas no mundo", concluiu o cineasta.

Asesinato en Febrero terá sua estréia mundial neste sábado, na seção paralela do festival Semana Internacional da Crítica, e foi selecionado antes de ter sido marcada a data das eleições bascas. O documentário é comovente e leva o espectador a se fazer as mesmas perguntas repetidas por parentes das vítimas do ETA: Por quê? Para quê?

AFP

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