Fã da Tesla coloca criança na frente do carro para testar piloto automático
Para provar que recursos de segurança do seu Model Y funcionam, fã da marca coloca o próprio filho sob risco de acidente nos Estados Unidos
Os fãs de Tesla estão perdendo a noção do perigo para comprovar as capacidades tecnológicas dos carros da marca. O proprietário de um Model Y nos Estados Unidos teve coragem de colocar o próprio filho para mostrar que o SUV elétrico era capaz de frenar sozinho e impedir o atropelamento.
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Tudo começou quando um usuário do Twitter, da conta Taylor Organ decidiu comparar os recursos de segurança de o Tesla Model Y com de um Lexus RX. Para o teste, inicialmente, foi utilizado o manequim do tamanho de uma criança, que foi atropelado pelo carro elétrico, enquanto o SUV da montadora japonesa parou sozinho. Isso, porém, não pareceu ser suficiente para os seguidores desse blogueiro, que acabaram sugerindo o uso de uma criança verdadeira para o exercício.
Inspirado nesse teste, o canal Whole Mars Blog, conhecido fã da montadora, quis provar o contrário e colocou o filho do CEO da empresa EV Volt Equity, Tad Park, para participar da brincadeira absurda. Como era de se esperar, o teste funcionou e o Testa, com seu Full Self Driving, impediu qualquer acidente com a criança verdadeira, mas as críticas começaram a aparecer em grande número na internet, inclusive com algumas teorias da conspiração.
Há relatos de que o executivo-chefe da Green Hills Software, uma empresa especializada em direção autônoma, forjou esse vídeo para mostrar que o recurso do Tesla poderia ser falho. Sem sucesso. A Tesla, como de praxe, não se manifestou, mas não há registro de que em algum momento a companhia tenha encorajado qualquer tipo de teste com crianças — o que é bem óbvio.
Aqui no Canaltech já tivemos a chance de testar recursos de condução semiautônomos, como a frenagem automática de emergência. São ferramentas importantes e que ajudam no trânsito, mas, claro, sempre com total segurança e em ambientes controlados — além das situações reais nas ruas. Fica o aviso — também óbvio — de que algo assim jamais deve ser tentado.
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