5 motivos para NÃO comprar o Porsche Taycan 4S
Autonomia, preço das revisões e ausência de itens de segurança e Android Auto são pontos a serem melhorados no luxuoso e potente esportivo elétrico
Se você já leu algo a respeito do Porsche Taycan 4S, ou teve o privilégio de dirigir ao menos uma vez o superesportivo elétrico da marca alemã, provavelmente pode estar se perguntando: como o Canaltech vai conseguir fazer uma lista com 5 motivos para NÃO comprar este carro?
A missão, na verdade, foi bastante dura, mas é sempre bom esclarecer que este tipo de conteúdo não tem qualquer intenção de apontar defeitos ou falar mal dos carros testados, como o Porsche Taycan 4S neste caso específico. A ideia é, em linhas gerais, mostrar alguns pontos que podem, sim, ser melhorados. Afinal de contas, ninguém é perfeito. Nem mesmo o Taycan 4S… Por incrível que pareça.
5 - Cadê o Android Auto?
Sim, você já leu um intertítulo igualzinho a este em outra listinha de 5 motivos para não comprar um modelo da Porsche aqui no Canaltech. Isso ocorre porque, assim como o Panamera 4S e-Hybrid testado anteriormente, o Taycan 4S também não oferece espelhamento com Android Auto.
Pode parecer um capricho bobo, mas quem não troca o smartphone Android por nada, muito menos pelo aparelhinho da "Maçã", sente falta de plugar o cabo no USB tradicional (no Taycan só existem os tipo USB-C) e espelhar a tela na lindíssima central multimídia.
4 - Espaço no porta-malas
O porta-malas do Taycan não é pequeno (366 litros na parte traseira), principalmente por se tratar de um carro esportivo. O problema é que seu enorme estepe ocupa praticamente toda a área do bagageiro, o que acaba tornando hercúlea a tarefa de acomodar mochilas, compras de mercado e outros pertences no caso de uma esticadinha um pouco maior.
É verdade que há espaço na frente, onde é acomodada a parafernalha utilizada para o carregamento da bateria do superesportivo elétrico, mas, mesmo assim, o volume ocupado é grande, e dificulta a missão de guardar malas.
3 - Autonomia
A Porsche anuncia que a autonomia da bateria de 79,2 kWh do Porsche Taycan em sua variante 4S é de cerca de 333 quilômetros por ciclo de carga, mas ela só é verídica se o condutor andar com o pé "leve". E é aí que está o problema.
Parte do teste feito pela reportagem foi no Circuito Panamericano, pista oficial de testes da Pirelli, e o consumo, especialmente nas voltas rápidas que demos com o piloto Fábio Beretta (vocês verão em um outro conteúdo), "sugaram" praticamente toda a carga do superesportivo.
2 - Revisões "salgadas"
Claro que quem compra um carro do porte de um Taycan 4S sabe que, no pacote, IPVA, seguro e demais custos também serão elevados. E entre eles podemos colocar os preços das revisões.
A marca alemã oferece planos Bronze ou Prata aos clientes, referentes às revisões que precisam ser realizadas a cada 12 meses ou a cada 10 mil quilômetros rodados - o que acontecer primeiro. Os preços pela assinatura de dois anos podem chegar perto dos R$ 15 mil.
1 - Pacote de segurança incompleto
O Porsche Taycan 4S conta com um bom pacote tecnológico e com itens de segurança como assistente de frenagem e park assist. Mas, pelo preço que o cliente desembolsa para contar com o esportivo 100% elétrico, ele poderia ser mais completo.
Um exemplo sentido durante o teste com a versão emprestada à reportagem foi a ausência do piloto automático adaptativo. Ele existe, mas é vendido separadamente, como acessório, ao custo de R$ 8.044. Pouco para um carro deste preço, mas muito para quem já gastou mais de R$ 600 mil pelo modelo.
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