Varíola dos macacos: OMS alerta para emergência internacional de saúde
Para ampliar os esforços de prevenção, a OMS passa a classificar a varíola dos macacos com o seu nível máximo de alerta. No Brasil, 607 casos foram confirmados
Diante do aumento de casos da varíola dos macacos (monkeypox) em regiões não endêmicas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, no sábado (23), que a doença deve ser considerada uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Este é o nível máximo de alerta para uma agente infeccioso.
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A nova classificação da varíola dos macacos foi anunciada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante coletiva de imprensa. "Temos um surto que se espalhou rápido pelo mundo, através de novas formas de transmissão, sobre as quais entendemos muito pouco, e que se encaixa nos critérios do Regulamento Sanitário Internacional", afirmou.
Varíola dos macacos está se espalhando mais rápido
De acordo com Tedros, o vírus da varíola dos macacos se espalha rapidamente, o que representa um aumenta o risco para a disseminação internacional. No mundo, 60 países já registraram a doença e pelo menos 14,5 mil casos são contabilizados. No Brasil, foram confirmados 607 casos, segundo o Ministério da Saúde.
A OMS também defendeu que esforços devem ser adotados para evitar o estigma da doença. Isso porque, hoje, a maioria dos casos foi identificado em homens que se relacionam sexualmente com outros homens (HSH).
"Em acréscimo às nossas recomendações aos países, também chamo as organizações da sociedade civil, incluindo aquelas com experiência no trabalho com pessoas HIV positivo, para trabalhar conosco na luta contra o estigma e a discriminação", acrescentou o diretor-geral da OMS.
Vale lembrar que a varíola dos macacos é transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de abraço, beijo, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos — como roupas, roupas de cama ou toalhas — e superfícies que foram utilizadas pelo infectado.
Fonte: OMS e Agência Brasil
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