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Varejista Temu entra no Remessa Conforme e prepara chegada ao Brasil

Varejista Temu confirma entrada no Remessa Conforme, e chegada ao Brasil deve ocorrer em breve para rivalizar com Shein, AliExpress e outras

21 mai 2024 - 18h51
(atualizado às 21h39)
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A varejista chinesa Temu está preparando o início de suas atividades no Brasil. Sob o nome de Elementary Innovation Pte Ltd., a empresa já conseguiu autorização para atuar dentro do programa Remessa Conforme, faltando agora apenas alguns detalhes para a estreia. 

Foto: Captura de tela/Vinicius Moschen / Canaltech
Temu já tem site em português (Imagem: Captura de tela/Vinicius Moschen)
Temu já tem site em português (Imagem: Captura de tela/Vinicius Moschen)
Foto: Canaltech

O Remessa Conforme é o programa do governo federal que garante isenção nos impostos de importação de mercadorias que custam até US$ 50. Além disso, ele também simplifica a passagem dos produtos pela Receita Federal, o que tende a reduzir o tempo de entrega. 

Como a Temu é rival de empresas como a Shein, Shopee e AliExpress, é esperado que grande parte dos itens comprados seja elegível para o programa. 

Em seu site oficial, a Temu já indica que chegará ao Brasil "em breve", e detalha o processo de compra dentro das normas vigentes. 

Empresa já está cadastrada no Remessa Conforme, que garante isenção dos impostos de impostação (Imagem: Freepik)
Empresa já está cadastrada no Remessa Conforme, que garante isenção dos impostos de impostação (Imagem: Freepik)
Foto: Canaltech

A adesão da Temu foi publicada em ato declaratório no Diário Oficial da União (DOU). Segundo o ato, a autorização cobre exclusivamente as vendas realizadas por meio do site. 

Anunciado pelo governo no ano passado, o Remessa Conforme tem causado um embate com comerciantes nacionais, que se sentem prejudicados diante de uma suposta situação de concorrência desleal. Afinal, a alíquota de importação, que se torna isenta com o programa, chega a 60%, causando grande impacto no preço final. 

Recentemente, a Receita Federal entrou em uma nova fase do programa de importações, marcada pelo combate à chegada de produtos piratas. Para ajudar na fiscalização, órgãos privados podem usar o Sistema de Combate à Pirataria como uma ferramenta para direcionar os esforços da Receita. 

Fonte: Governo Federal 

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