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Silêncio traz benefícios para a saúde? Saiba o que a ciência diz

O silêncio pode reduzir a pressão arterial e aumenta a concentração. Além disso, ambientes barulhentos aumentam os níveis de estresse e causam prejuízos

11 ago 2022 - 16h39
(atualizado às 19h06)
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O silêncio pode ser benéfico para a saúde, conforme apontam vários estudos científicos. Diminuir os ruídos traz impactos positivos tanto para o corpo quanto para a mente. Para se ter um parâmetro, a ausência de barulho pode até mesmo diminuir a pressão arterial. Confira todos os benefícios sugeridos pela ciência.

De acordo com um estudo da revista Heart, o silêncio reduz significativamente a frequência cardíaca e a pressão arterial, mesmo quando comparado a uma música lenta e relaxante. Outro estudo fez o caminho oposto e associou um ambiente cronicamente barulhento com aumentos na freqüência cardíaca e pressão arterial.

Já no ano passado, um artigo da PubMed sugeriu que as pessoas que trabalham em silêncio experimentam menor carga cognitiva e os menores níveis de estresse. Isso quer dizer que focar em uma coisa de cada vez com toda a atenção, sem barulhos ou músicas para distrair, pode ajudar a promover a eficiência e a calma em meio à atividade.

Foto: Kristina Flour/Unsplash / Canaltech

E ainda mais: em 2013, uma equipe de cientistas apontou que o silêncio é capaz de estimular o crescimento de novas células no hipocampo, a região do cérebro relacionada à memória e emoção. O estudo foi feito com camundongos, o que sugere que não necessariamente os humanos experimentarão os mesmos efeitos, mas futuras pesquisas podem ajudar a fortalecer essa teoria.

Cientistas também já descobriram que as pessoas que realizavam sua tarefa com ruído de fundo apresentavam níveis mais elevados de cortisol, o hormônio do estresse. A conclusão do artigo é que um acúmulo de ruído desagradável pode levar ao estresse mental e q uando aumenta, pode levar ao ganho de peso, sentimentos de sobrecarga significativa, dificuldades para dormir e doenças crônicas.

Fonte: Healthline via NewScientist

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