Receita da EssilorLuxottica sobe impulsionada por óculos Ray-Ban Meta
A fabricante dos óculos Ray-Ban, EssilorLuxottica, teve receita recorde no terceiro trimestre e disse nesta quinta-feira que vai acelerar a capacidade de produção de seu crescente negócio de óculos inteligentes.
A gigante dos óculos, que está aproveitando uma onda de interesse dos consumidores por dispositivos vestíveis com funções de inteligência artificial, disse que a receita no terceiro trimestre subiu 11,7% sobre um ano antes, para 6,9 bilhões de euros, o melhor desempenho trimestral da empresa.
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O resultado excedeu a previsão média de analistas, de 6,7 bilhões de euros, segundo levantamento da LSEG.
O vice-presidente financeiro, Stefano Grassi, disse em conferência com analistas que a empresa vai antecipar planos de ter capacidade de produção de 10 milhões de unidades de dispositivos vestíveis por ano para atender à demanda mais forte do que a esperada.
"Estamos em posição de antecipar essa capacidade..., portanto, ela virá antes do final de 2026", disse o executivo.
RAY-BAN META
Apesar do ceticismo inicial, os óculos inteligentes produzidos junto com a Meta foram um sucesso comercial nos últimos anos.
A segunda geração dos óculos inteligentes da companhia, Ray-Ban Meta, com melhorias na bateria e na câmera, foi lançada em setembro por US$379, acima do preço de US$299 da geração anterior.
A empresa lançou recentemente um novo modelo mais avançado, que custa US$ 799 e expande os recursos de IA com a ajuda de uma tela integrada em uma das lentes e uma pulseira que traduz gestos das mãos do usuário em comandos de operação do dispositivo. Com a pulseira, é possível responder a mensagens de texto e chamadas.
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