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Mistério: 2.500 focas são achadas mortas na Rússia sem causa aparente

Causa das mortes está sendo investigada em laboratório, disseram autoridades; espécie está ameaçada de extinção

5 dez 2022 - 10h59
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Animais estão ameaçados de extinção
Animais estão ameaçados de extinção
Foto: Nataliya Shumeyko / IUCN

Cerca de 2.500 focas-do-mar-cáspio (Pusa caspica) foram encontradas mortas na área de Yuzbash, no Sul da Rússia, neste fim de semana, escreveu o Ministério dos Recursos Naturais da República do Daguestão em um post no Telegram. A causa das mortes está sendo investigada após estudos laboratoriais do material coletado. 

Autoridades regionais relataram no sábado (3) que 700 focas mortas foram encontradas na costa, mas depois o número aumentou para 2.500. Esses animais estão na lista de espécies em extinção da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigle em inglês).

Segundo as autoridades, fatores naturais foram reconhecidos como a versão principal da morte das focas-do-mar-cáspio. O estado dos órgãos internos dos animais estudados não confirmou a hipótese de intoxicação por metais pesados ou pesticidas.

O chefe do Centro de Proteção Ambiental do Cáspio, Zaur Gapizov, disse à Associated Press que os bichos podem ter morrido semanas atrás e afirmou que não havia evidências de que armadilhas em redes de pesca causaram as mortes.

Cerca de 2.500 focas-do-mar-cáspio foram encontradas mortas no Sul da Rússia
Cerca de 2.500 focas-do-mar-cáspio foram encontradas mortas no Sul da Rússia
Foto: Nataliya Shumeyko / IUCN

Mortes em massa

Nos últimos anos, foram observadas outros incidentes de focas mortas na costa do Daguestão, no Mar Cáspio, com certa frequência. Casos foram registrados em 2012 e 2016, escreveu o Ministério. 

De acordo com a IUCN, atualmente não existem áreas protegidas especiais para a conservação das focas-do-mar-cáspio que proíbam todas as formas de atividade econômica ou industrial.

 A agência de pesca disse que o número total de focas do Cáspio é de 270 mil a 300 mil, enquanto o Centro de Proteção Ambiental do Cáspio estima o número em 70 mil.

Simon Goodman, ecologista da Universidade de Leeds (Reino Unido) e membro da IUCN, disse que "as principais ameaças às focas decorrem das atividades humanas, incluindo taxas muito altas de mortalidade em equipamentos de pesca para a caça furtiva de esturjão e degradação do habitat decorrente do desenvolvimento costeiro. Além disso, há uma preocupação sobre as reduções no gelo marinho de inverno devido ao aquecimento", afirmou. 

Fonte: Redação Byte
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