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Startup Nextron quer 'democratizar' setor de energia após aporte de US$ 2,28 mi

Plataforma permite a conexão do consumidor residencial e comercial a um projeto de energia renovável

17 mai 2022 - 05h10
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A startup Nextron anuncia o começo de suas operações após promover a rodada inicial de investimento, chamada no mercado de série Seed (semente). A climatech (nome dado a startups que tratam de questões relacionadas ao clima) chega ao mercado com um cheque de US$ 2,28 milhões no bolso, aproximadamente R$ 11,5 milhões. O objetivo é democratizar o setor de geração distribuída de energia, aproximando produtores de energia renováveis e clientes interessados nesse serviço.

A plataforma permite a conexão do consumidor residencial e comercial a um projeto de energia renovável da sua região por meio de uma assinatura. A Nextron estima uma redução em até 20% na conta de luz sem a necessidade de investir em placas solares.

"Queremos ser um marketplace de energia e dar aos pequenos consumidores outras opções para não serem reféns das grandes distribuidoras. A meta é diversificar as matrizes energéticas e descentralizar o fornecimento", afirma ao Estadão o cofundador da startup, Ivo O. Pitanguy.

Roberto Hashioka e Ivo O. Pitanguy, cofundadores da Nextron, apostam em energia limpa 
Roberto Hashioka e Ivo O. Pitanguy, cofundadores da Nextron, apostam em energia limpa
Foto: Ricardo Dangelo/Divulgação / Estadão

O empresário aponta que, de um lado, o investidor tem o apetite para construir fazendas solares mas não encontra uma solução eficiente para rentabilizar o investimento, e de outro, há os consumidores de energia que não sabem que existe uma forma simples de economizar na conta de luz.

Inicialmente, a Nextron conta com o fornecimento de duas usinas fotovoltaicas, uma no Mato Grosso do Sul e outra no Rio de Janeiro. Mas a meta é atender todas as regiões do Brasil em um período de até um ano e meio. Para o fim deste ano, a climatech espera oferecer em torno de 200 Megawatts, o suficiente para abastecer cerca de 36 mil clientes.

"Planejamos ser a distribuidora virtual que vai dar acesso a energias renováveis para consumidores de todo o Brasil. Queremos ser o Netflix do setor para atender de forma simples e intuitiva", afirma o cofundador da Nextron, Roberto Hashioka.

Para isso, o aporte captado será destinado a contratação de pessoas, especialmente nas áreas de tecnologia e novos negócios. A rodada seed foi liderada pelo Valor Capital Group, participação da Barn Investimentos, VC com tese focada em greentech. Contou ainda com a participação de anjos, family offices, founders e ex c-level de diversas concessionárias de energia do Brasil.

Estadão
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