Exclusivo | Carro a hidrogênio da GWM chega em 2025
Ricardo Bastos, Diretor de Relações Institucionais da GWM, confirmou ao Canaltech, durante o Salão de Pequim, quando carro a hidrogênio da marca irá chegar
A GWM vem flertando com a utilização do hidrogênio como alternativa limpa de combustível para carros de passeio desde o fim de 2022, pouco depois de ter chegado ao Brasil com as três versões do Haval H6, hoje um dos SUVs híbridos mais vendidos do país. Agora, a intenção da marca chinesa é dar o próximo (e ousado) passo.
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Em maio de 2023, a marca avançou em direção à concretização do sonho ao fechar um acordo de parceria com o Governo de São Paulo para realizar estudos e, posteriormente, implementar a logística necessária para a adoção desse tipo de combustível. Na ocasião, ela buscou parceiros interessados em viabilizar a rede de geração e distribuição do hidrogênio na região.
Agora, o projeto que terá o verdadeiro início no Brasil com a chegada dos primeiros caminhões movidos a hidrogênio da marca já em 2024, também começou a ganhar corpo no segmento dos veículos leves, mais precisamente nos carros de passeio.
Com exclusividade à reportagem do Canaltech, durante o Salão do Automóvel de Pequim, o Diretor de Relações Internacionais da GWM, Ricardo Bastos, revelou que o carro da GWM movido a hidrogênio será apresentado em breve.
Quando chega o carro a hidrogênio da GWM?
De acordo com Bastos, que também é presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o carro de passeio movido a hidrogênio da GWM ficará pronto já em 2025.
"Ainda não sabemos exatamente qual carro vai ser, mas, provavelmente, um SUV da Tank (marca de luxo voltada para o off-road da GWM)", confirmou.
Apesar de confirmar a chegada do carro a hidrogênio para o ano que vem, Bastos foi pragmático quando questionado sobre a viabilidade de o projeto decolar em grande escala dentro de um curto período. Na visão do executivo, há exemplos de mercado que recomendam uma cautela maior.
"A Toyota tentou colocar o Mirae (que o Canaltech já testou brevemente) no Japão e na Califórnia, mas, nos Estados Unidos, não foi pra frente porque a rede não aumentou e, quem comprou, acabou ficando com um mico nas mãos", lembrou.
"Acho que se for para táxi, em uma determinada região, com uma estação de recarga própria, tudo bem, mas, para clientes, ainda há muito a ser desenvolvido", concluiu.
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