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Elon Musk pode retomar negociação com Twitter sob duas condições

Na última quinta-feira (4), e empresa negou a alegação de Elon Musk, de supostamente ter sido enganado para assinar o acordo

8 ago 2022 - 16h21
(atualizado às 18h36)
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A novela Elon Musk-Twitter segue rumo aos tribunais norte-americanos, quando, a partir de setembro, estão esperadas as audiências para o início do julgamento da desistência de aquisição do executivo, que acusa a rede social de maquiar os dados de spam e contas falsas. Enquanto a ação rola na justiça, tanto representantes do Twitter quanto o próprio Musk vêm se defendendo e dando opiniões na internet.

Foto: Pixabay/Tumisu / Canaltech

No sábado (6), Musk escreveu em seu próprio perfil no Twitter que o acordo de compra da plataforma por US$ 44 bilhões (R$ 225,7 milhões) pode ser retomada sob duas condições, que são as mesmas que ele vem exigindo desde o começo do processo de compra da rede social: se a direção fornecer o método de amostragem de 100 contas e demonstrar que elas são falsas.

No tweet da manhã de sábado, agora apagado, Musk disse que a negociação deve avançar caso essas condições sejam preenchidas. "No, entanto, se os registros da Comissão de Valores Imobiliários dos Estados Unidos [SEC, em inglês, órgão regulador do mercado estadunidense] forem materialmente falsos, a negociação não deve avançar", escreveu.

Um de seus seguidores perguntou se a SEC estaria investigando "alegações duvidosas" do Twitter, e Musk apoiou essa questão: "Boa pergunta, por que não estão?". Por enquanto, a companhia não comentou esses tweets, mas, na quinta-feira (4), a empresa negou a alegação de Musk que ele havia sido enganado para assinar o acordo de compra.

"De acordo com Musk, ele — o bilionário fundador de várias empresas, assessorado por banqueiros e advogados de Wall Street — foi enganado pelo Twitter para assinar um acordo de fusão de 44 bilhões de dólares. Essa história é tão implausível e contrária aos fatos quanto parece", respondeu o Twitter, em um comunicado na quinta.

Enquanto essa "guerra digital pública" continua no próprio Twitter, a ação que empresa move contra o empresário segue na Chancery Court, no Estado de Delaware, nos Estados Unidos. O prazo final para a conclusão do processo está marcado para o dia 24 de outubro deste ano.

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