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Este pode ser o maior diamante rosa encontrado em 300 anos

O diamante de 170 quilates é o quinto maior já encontrado na mina Lulo, em Angola; seu valor de revenda ainda não foi determinado

28 jul 2022 - 20h45
(atualizado em 29/7/2022 às 10h48)
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Uma equipe de mineradores descobriu na mina Lulo, em Angola, aquele que pode ser o maior diamante rosa já encontrado em 300 anos. A pedra de 170 quilates pesa 34 g e é classificada como "tipo IIa", sendo uma das formas mais raras e puras de pedras preciosas naturais. Este pode ser o maior diamante rosa já obtido desde o Daria-i-Noor, um dos maiores diamantes lapidados do mundo.

Foto: Lucapa Diamond Corp / Canaltech

Chamado "Lulo Rose" em referência à mina onde foi encontrado, o diamante é o quinto maior já extraído da mina Lulo, da empresa australiana Lucapa Diamond Company. "Este diamante rosa espetacular recuperado de Lulo coloca Angola como um player importante no cenário mundial", comemorou Diamantino Azevedo, ministro de recursos minerais em Angola.

Os diamantes são formados a 160 km ou mais abaixo da superfície da Terra, e surgem quando depósitos de carbono são expostos ao calor e pressão extremos do interior do planeta. Às vezes, alguns deles podem ir para a superfície durante erupções vulcânicas, mas a maior parte dos diamantes acaba encontrada por meio da mineração.

Já os diamantes rosa são extremamente raros, e as características físicas que o tornam tão escassos na natureza são também responsáveis por torná-los bastante rígidos e de difícil manipulação. Para Joanna Hardy, especialista independente em joias, é difícil especular o valor que o Lulo Rose poderá valer até que seja cortado.

Diamantes parecidos já foram adquiridos por dezenas de milhões de dólares no passado — o diamante conhecido como "Pink Star" ("Estrela Rosa", em tradução literal), por exemplo, foi leiloado em Hong Kong por US$ 71,2 milhões em 2017. Segundo um comunicado da Lucapa Diamond, o diamante terá que ser lapidado, o que poderá fazer com que perca metade de seu peso.

Fonte: BBC; Via: Live Science

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