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James Webb detecta a 2ª e a 4ª galáxia mais distantes vistas até agora

A imagem do aglomerado de galáxias Abell 2744, feita pelo telescópio James Webb, revelou a segunda e a quarta galáxia recordista em distâncias — por enquanto

14 nov 2023 - 11h01
(atualizado às 13h49)
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A imagem do aglomerado de galáxias Abell 2744, também conhecido como Pandora, revelou mais uma surpresa. Após astrônomos detectarem ali a galáxia mais distante já vista, um novo estudo anunciou a descoberta da segunda e quarta galáxias mais afastadas da Terra.

Foto: NASA, ESA, CSA, I. Labbe, R. Bezanson, A. Pagan / Canaltech

Essa imagem de Abell 2744, feita com o telescópio James Webb da NASA, é uma foto de campo profundo. Isso significa que é uma pequena área do céu que revela objetos a objetos a distâncias medianas a extremas. Ela já levou a descobertas incríveis, como uma estrela supergigante a 11,2 bilhões de anos-luz de distância.

Nessa mesma imagem, registrada em 2022, existem cerca de 60.000 fontes de luz, mas, por enquanto, os pesquisadores selecionaram 700 candidatas para estudos. Dentre essas, esperava-se que oito poderiam estar potencialmente entre as primeiras galáxias. Eles estavam certos, pois foi ali que a galáxia JD1, a mais distante já vista, foi detectada.

Agora, com dados espectroscópicos do Webb, uma equipe internacional liderada por cientistas da Penn State Eberly College of Science confirmou a distância de outras duas galáxias antigas e suas propriedades, detalhadas em um estudo publicado na The Astriphisychal Journal Letters.

Os cientistas concluíram que a luz destas galáxias viajou por cerca de 13,4 bilhões de anos para a Terra, ou seja, aproximadamente 400 mbiglhões de anos após o Big Bang. Devido à expansão do universo, a distância real dessas galáxias atualmente é de 33 bilhões de anos. Isso faz delas as segunda e quarta mais distantes já encontradas.

As galáxias UNCOVER-13 e UNVCOVER-z12, localizadas no aglomerado de galáxias Abell 2744 (Imagem: Reprodução/NASA/UNCOVER/Bezanson et al/Wang et al/Dani Zemba/Penn State)
As galáxias UNCOVER-13 e UNVCOVER-z12, localizadas no aglomerado de galáxias Abell 2744 (Imagem: Reprodução/NASA/UNCOVER/Bezanson et al/Wang et al/Dani Zemba/Penn State)
Foto: Canaltech

Curiosamente, essas galáxias parecem maiores do que as outras localizadas a distâncias extremas. Normalmente, elas surgem como pontos vermelhos, mas as duas recém descobertas têm um formado de um amendoim, segundo descrição dos autores. Essa revelação pode ser importante nos estudos sobre a evolução das galáxias.

Cálculos apontam que uma dessas galáxias teria 2.000 anos-luz de diâmetro, cerca de seis vezes maior do que as três outras descobertas em distâncias semelhantes. Como há 13,4 bilhões de anos o universo era muito mais compacto do que é hoje, essa medida é surpreendente.

Bingjie Wang, autor principal da pesquisa, explica que "muito pouco se sabe sobre o universo primitivo, e a única maneira de aprender sobre essa época e de testar nossas teorias sobre a formação e crescimento de galáxias iniciais é com essas galáxias muito distantes". Wang é pesquisador de pós-doutorado na Penn State.

Ele ainda disse que "antes da análise, conhecíamos apenas três galáxias confirmadas nesta distância extrema. O estudo destas novas galáxias e das suas propriedades revelou a diversidade das galáxias no universo primitivo e o quanto há para aprender com elas".

Fonte: Penn StateThe Astriphisychal Journal Letters

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