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Foto do Hubble mostra um céu "cravejado de brilhantes"

Milhões de estrelas compõem o coração do aglomerado NGC 6638, na constelação de Sagitário; cena seria impossível de fotografar com os telescópios aqui na Terra

2 ago 2022 - 18h15
(atualizado às 20h18)
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Não, isto não é um pedaço de veludo preto coberto por diamantes. Esta imagem repleta de estrelas do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA mostra o coração do aglomerado globular NGC 6638 na constelação de Sagitário. A imagem destaca a densidade de estrelas no coração dos aglomerados globulares, agrupamentos estáveis e fortemente ligados de dezenas de milhares a milhões de estrelas.

Para capturar os dados nesta imagem, o Hubble usou dois de seus instrumentos astronômicos de ponta: Wide Field Camera 3 e a Advanced Camera for Surveys. O Hubble revolucionou o estudo de aglomerados globulares, pois é quase impossível distinguir claramente as estrelas que os compõem com telescópios terrestres.

O desfoque causado pela atmosfera da Terra torna impossível distinguir uma estrela da outra, mas a partir da localização do Hubble na órbita baixa da Terra, a atmosfera não representa mais um problema. Como resultado, o Hubble tem sido usado para estudar de que tipo de estrelas os aglomerados globulares são compostos, como eles evoluem e o papel da gravidade nesses sistemas densos.

Foto: ESA / Canaltech

O Telescópio Espacial James Webb, que entrou em operação em julho, aprofundará nossa compreensão dos aglomerados globulares, já que observa o universo predominantemente em comprimentos de onda infravermelhos, menos afetados pelo gás e poeira que cercam as estrelas recém-nascidas.

Isso permitirá que os astrônomos vejam através da poeira e inspecionem aglomerados de estrelas recém-formados, fornecendo informações sobre as populações estelares antes que elas tenham a chance de evoluir.

Fonte: ESA

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