PUBLICIDADE

Destaque da NASA: Nebulosa do Caranguejo é a foto astronômica do dia

A foto destacada pela NASA hoje mostra a Nebulosa do Caranguejo observada pelo telescópio Hubble. Ela é um remanescente de supernova encontrado a 6.500 anos-luz

15 nov 2023 - 15h22
(atualizado às 22h43)
Compartilhar
Exibir comentários

A Nebulosa do Caranguejo está na foto destacada pela NASA nesta quarta-feira (15). Ela apareceu recentemente no site Astronomy Picture of the Day em uma imagem capturada pelo telescópio James Webb e, agora, brilha em um registro feito pelo Hubble.

Foto: NASA/ESA / Canaltech

Também chamada de M31, a Nebulosa do Caranguejo fica a cerca de 6.500 anos-luz de nós na constelação de Touro. O Hubble a observou na luz visível em 2005, e o James Webb, no infravermelho.

Nebulosa do Caranguejo observada pelo Hubble (Imagem: Reprodução/NASA, ESA, CSA, STScI; Jeff Hester (ASU), Allison Loll (ASU), Tea Temim (Princeton University)
Nebulosa do Caranguejo observada pelo Hubble (Imagem: Reprodução/NASA, ESA, CSA, STScI; Jeff Hester (ASU), Allison Loll (ASU), Tea Temim (Princeton University)
Foto: Canaltech

Na imagem acima, os filamentos alaranjados mostram o hidrogênio da estrutura exterior da nebulosa, enquanto as estruturas azuladas revelam o oxigênio neutro. Já o brilho forte no centro da nebulosa destaca o pulsar ali, que é uma estrela de nêutrons girando rapidamente.

Quando a observou, o James Webb capturou os filamentos alaranjados e estruturas repletas de poeira. O telescópio registrou também uma área no interior da nebulosa repleta de radiação síncrotron, que apareceu em cores vibrantes graças à grande sensibilidade do telescópio.

A nebulosa M1

A Nebulosa do Caranguejo é um dos remanescentes de supernova mais brilhantes no céu. Como o nome indica, ela é formada pelos restos de uma estrela massiva que explodiu em supernova, e contém os gases liberados pela antiga estrela.

Em meio à sua estrutura gasosa que se estende por cerca de 10 anos-luz, está um pulsar, que foi o núcleo da estrela. Ele gira 30 vezes por segundo, sendo o responsável pelo brilho visível nas imagens da nebulosa.

Este remanescente também é chamado de M1, porque foi o primeiro item do famoso catálogo do astrônomo Charles Messier. A M1 é visível para observadores no hemisfério sul durante os meses do verão.

Fonte: APOD

Trending no Canaltech:

Canaltech
Compartilhar
Publicidade
Publicidade