Bola de fogo em plena luz do dia sacode casas na Nova Zelândia
Meteoro produziu um tremor tão intenso que moradores pensaram se tratar de um terremoto. O fenômeno também arrepiou o cabelo de algumas pessoas
Moradores da Ilha Norte, na Nova Zelândia, foram surpreendidos por uma "bola de fogo" cruzando o céu em pleno dia nesta quinta-feira (7). Segundo relatos das testemunhas locais, além do intenso brilho, o fenômeno também produziu um forte estrondo.
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O fenômeno foi observado no início da tarde desta quinta (horário local), e segundo os cientistas provavelmente se trata de um meteoro. Embora tenha riscado o céu em poucos segundos, ele deixou um rastro de fumaça e, ao explodir, tremeu as janelas das casas.
Second video shows brightness of fireball seen in lower North Island https://t.co/asVHgCIkYS pic.twitter.com/eVCUjOV378
— 1News (@1NewsNZ) July 7, 2022
Os sismólogos da Geonet registraram a suposta onda sonora produzida pela bola de fogo, enquanto os cientistas da Metservice acreditam ter registrado o objeto em si — ou o rastro deixado por ele — em seu radar. Muitas pessoas confundiram o forte estrondo com um terremoto.
O cientista espacial Duncan Steel explicou que o objeto possivelmente era um pedaço de rocha espacial. Quando rochas grandes (do tamanho de uma bola de rugby ou maior) atravessam a atmosfera a 30 km/s, elas queimam com um brilho intenso que pode ser observado mesmo durante o dia.
An interesting signature from the Wellington Radar, at 1:52pm.
This shows a cross-section of the atmosphere, with what may be the smoke trail of the meteor ☄ that passed over the lower North Island.
It's about the right place and time, and it's not meteorological. pic.twitter.com/2pY3WqzenT
— MetService (@MetService) July 7, 2022
Algumas testemunhas também relataram ouvir estalos enquanto a bola cruzava o céu e que seus cabelos ficaram de pé. Allan Gilmore, do Observatório de Monte John, disse que os meteoros são acompanhados de carga elétrica que pode resultar em mais este efeito.
O diretor do Museu Otago, Ian Griffin, pede que o público que compartilhe fotos e vídeos do fenômeno. A partir destes registros, é possível estimar, por exemplo, o local da queda — se é que sobrou algo doa rocha.
Fonte: The Guardian
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