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A última superlua do ano acontece nesta quinta-feira (11); saiba como observar

Esta superlua é conhecida como nos EUA "Lua do Esturjão", e estará no auge da fase cheia por volta das 22h36, no horário de Brasília

10 ago 2022 - 13h30
(atualizado às 14h30)
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A última superlua do ano vai brilhar no céu nesta quinta-feira (11) chegando ao auge da fase cheia por volta das 22h36, no horário de Brasília. Esta superlua é a última de um trio que inclui as de junho e julho, e poderá ser observada no Brasil — contanto que o céu esteja limpo e sem nuvens, claro.

As superluas acontecem quando a fase cheia coincide com o perigeu, ou seja, o ponto em que a Lua fica mais próxima da Terra em sua órbita elíptica ao redor do nosso planeta; a distância média é de 384.400 km, mas no perigeu essa distância cai para cerca de 363.300 km.

Quando está no ponto de maior proximidade da Terra, a Lua cheia parece até 17% maior e 30% mais brilhante do que é normalmente, quando comparada à fase cheia no apogeu (o ponto mais distante da Terra em sua órbita). Essas diferenças são quase imperceptíveis a olho nu, mas a proximidade pode causar efeitos palpáveis, como marés mais altas.

Foto: NASA/Kevin Gill / Canaltech

Na quinta (11), a Lua nascerá por volta das 17h40 e permanecerá visível a noite inteira. Para observá-la subindo pelo horizonte, procure-a na direção nordeste. Vale a pena procurar um local sem obstáculos para a visão, como lugares livres de prédios e árvores, e ficar de olho em nosso satélite natural enquanto nasce, já que a Lua aparenta ser maior quando está próxima do horizonte.

Outra opção é acompanhar a beleza da Lua com o projeto Telescópio Virtual, que vai transmitir imagens do nosso satélite natural a partir das 02h30, no horário de Brasília. "Ver a superlua, especialmente quando ela é 'super', nascendo e se pondo sobre Roma é uma emoção única!", descreveu Gianluca Masi, fundador do projeto. A transmissão acontecerá no site do projeto.

Qual o nome da superlua de agosto?

Foi na década de 30 que o Almanaque dos Agricultores do Maine (Maine Farmers' Almanac) começou a publicar apelidos antigos das fases cheias da Lua determinados pelos povos nativo-americanos. Com o tempo, os nomes acabaram sendo usados popularmente. No caso, a superlua desta semana é chamada "Superlua do Esturjão".

O nome é inspirado na pesca dos esturjões dos Grandes Lagos e Lago Champlain na América do Norte, que fica mais fácil nesta parte do verão do hemisfério norte. Como fazem parte de uma das mais antigas famílias de peixes ósseos existentes, os esturjões são popularmente conhecidos como "fósseis vivos".

Alguns povos da América do Norte a conhecem como "Lua do Voo", expressão que descreve a época em que os pássaros jovens estão prontos para deixar o ninho e aprender a voar. Já os Tlingit, do noroeste do Pacífico, a chamam de "Lua das Sombras da Montanha". Após a Lua do Esturjão teremos a lua cheia de setembro, conhecida como "Lua da Colheita" (Harvest Moon).

Fonte: NASA (1, 2), Space.com, Live Science, Almanac

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